Dr. José Francisco de Souza* | Garanhuns, 18/12/1982
O mundo da Espiritualidade Maior, é perfeita. Na esfera dessa perfeição, pontificou uma dessas entidades que o CRISTO; fora o maior Espírito que encarnou, na Terra. Não tinha necessidade de qualquer assistência, ELE que aliviava as dores humanas, agia por força de sua inefável bondade. Era rico em si mesmo. Em vista de seu poder pessoal tal como pode fazer os encarnados, em certas circunstâncias, e na medida de suas finitas possibilidades. Um cristão, segundo o MEIGO RABI, é outro cristo. Se ele recebesse um influxo só poderia ser o DEUS. Segundo a definição de um grande Espírito, era o MÉDIUM DE DEUS.
Nesse processo de renovação em busca de outras efemérides humanas, o estado do Espírito é aureolado pela autoconsciência de sua plenitude no amor. Esse sentimento pontilhado de tudo quanto é puro, ordena a vida de todas as coisas. A fortuna de todas as coisas criadas precisa de muito para alcançar a riqueza do Universo e suas magnificências. Infelizmente o mundo material só sabe transmitir algo de sua inteligência, por meio de palavras. Nem sempre as palavras conceituam bem o poder infinito do VERBO QUE SE FEZ CARNE. As que foram pronunciadas no curso dos doze meses do ano, somados e multiplicados, não bastam, como força de definição, no sentido de revelarem a beleza eterna de todas as auroras do mundo sideral. Mesmo porque muitas vezes as entidades espirituais são invocadas por palavras mortas.
JOVEM CHEIA DE GRAÇA, era própria encarnação da essência divina de sua natureza. SEU FILHO fora o espelho em que o ETERNO se revia. MARIA em permanente estado de graça fora escolhida, pelos seus méritos espirituais, para ser o vaso santo em que o mistério da natividade teria de aflorar como a MÃE DO GÊNERO HUMANO. Ainda foi suficientemente jovem para desejar as alegrias da maternidade. Nunca o seu nome seria esquecido porque antes de agraciada tudo no seu ornamento de beleza era imagem e som, onde o amor eterno encontrou guarida. Nela tudo era sublime pela humildade, pulcra, e bela, a sua imagem representava o testemunho espiritual do mundo em que as harmonias dominavam as faixas vibratórias da constelação de um MUNDO MAIOR. O mundo físico em que as potestades do mal consagravam as suas próprias imagens. Esperavam um messias da estirpe social e da casta sacerdotal dos Judeus. Israel não se apercebia que uma coisa é suscitar justa admiração e outra é ser a estrela que salva os angustiados de uma geração pecaminosa. O pecado como transgressão da lei da consciência moral, é um estado propiciatório, onde as promessas da reforma era maldade humana.
Ela se constituía pela desagregação moral de SODOMA irreverente. Estado em que não poderia desabrochar a flor pura do jardim de todas as primaveras. É de imagem assim que o mundo se consolida e se impregna profundamente na memória encantadora, ditada pela candura infantil. O mundo dos MAGOS se iluminou de estrelas matutinas, no dia santo de todos os universos.
A superioridade de JESUS sobre os homens não era relativa às qualidades particulares de seu corpo, mas às de seu perispírito alimentado pela parte a mais quintessenciada dos fluídos terrestres, onde o seu ESPÍRITO dominava a matéria de modo absoluto. ELE era a soma de todos os sentimentos puros, de todos os estados de Espírito. Para ele, nenhum pensamento era mais elevado do que o pensamento de sua integração com seu PAI CELESTIAL.
A terra, desde o dia do nascimento de JESUS, o CRISTO DE DEUS, que se comemora como festa de natal, ficou inscrito no livro da vida, berço de criaturas, cujas fraquezas são protegidos sob as asas da PROVIDÊNCIA, corda nova na harpa do INFINITO, que deve vibrar em seu lugar no concerto Universal dos mundos. Somos chegados ao mundo sideral a este mundo deslumbrante dos vastos sóis que irradiam no espaço infinito, e que são flores brilhantes do canteiro magnífico da criação, ali chegados, é que saberemos e que é a TERRA, e o significado maior do riso de uma criança que iluminou a gruta de BELÉM. (*Advogado, jornalista e historiador).
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