E se afoguea a Liberdade
às margens do Ipiranga, corrente,
com o grito dos patrícios: Liberdade!
dos tropéis, da corte e dos palácios
e por 200 anos, ó Liberdade
o teu nome é lembrado
pelas gentes do Brasil
da consequente espera
e eu versejo também Liberdade
erguendo acima a tua flama
com a voz dos que vêm à retaguarda
e com os que balbuciam o teu nome
com os injustiçados eu falo
que tu és a conquista inscrita
em cada semblante que deseja
e pede a irmanação da paz
ó liberdade dos filhos teus
deixa que eu te cante
com a rouquidão das vozes
que apatriados cantam o teu hino
e a dignidade que representas
seja o signo desse povo
e à pátria nossa, que se comemore, excelso
ó Liberdade, o teu nome.
*João Marques dos Santos, natural de Garanhuns, onde sempre residiu, é poeta, contista, cronista e compositor. Teve diversas funções nas atividades culturais da cidade: foi Presidente da Academia de Letras de Garanhuns, durante 18 anos, Diretor de Cultura do Município e, atualmente, é presidente da Academia dos Amigos de Garanhuns - AMIGA. Compôs, letra e música, o Hino de Garanhuns. Mantém, desde 1995, o jornal de cultura O Século. Publicou quatro livros de poesia: Temas de Garanhuns, Partições do Silêncio, Messes do azul e Barro.
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