Naquela terça-feira quando era delirantemente aplaudido no SESC o formidável jornalista, poeta e escritor, sofre uma parada cardíaca e tomba. Tomba seu corpo ante à plateia perplexa. Seus amigos mais próximos vão em seu socorro. Ainda balbucia: "O que está acontecendo comigo? - Respondeu o próprio - Estou morrendo". - Rocha, somente a morte seria capaz de imortalizá-lo.
Foi brutal termos que acenar os lenços. Você, Rocha, sacramentou no cascatear dos dias, lindos capítulos de humildade. Nunca se empavonou com o manancial de cultura de que era possuidor. Dos seus lábios nunca partiram frases de desdém contra quem quer que fosse. Naquela noite triste, você falou como se estivesse "cuidando da despedida", conforme Humberto Moraes. E foi um grande adeus. Que não tem tamanho.
Não há adjetivo que o dimensione. Em nome e em respeito a tudo que você representou em vida pela cultura brasileira.
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