sábado, 8 de março de 2025

Lula inicia agenda em Pernambuco com visita à réplica da casa de sua infância


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou agenda de dois dias em Pernambuco, na manhã de hoje, 20, com visita à réplica da casa onde nasceu e viveu até os sete anos, em Caetés, no agreste pernambucano.

Em momento de muita emoção, Lula conversou com familiares que ainda vivem na região e teve um encontro com o passado na moradia simples, de sala, quarto e cozinha e com elementos que reproduzem a realidade da década de 1950, quando a família se mudou para São Paulo, em um pau de arara, para fugir da fome.

O fogão a lenha, o chão de terra batida, o colchão de palha, o candeeiro, o banco e demais móveis de madeira, tudo memória de um tempo e de uma realidade que Lula não esquece. As referências de como a casa era e o que tinham foram dadas pelos familiares que ainda vivem na região.

A casa onde o ex-presidente morou já não existe mais, mas uma nova réplica foi construída na mesma região onde era a antiga e onde ainda moram familiares do ex-presidente. O projeto da casa, uma homenagem idealizada pelo PT de Pernambuco, teve início em maio de 2021 e substitui uma réplica feita no início dos anos 2000 e que não resistiu à ação o tempo.

Segundo Doriel Barros, deputado estadual e presidente do PT regional, a ideia é que a casa seja uma espécie de memorial sobre a infância do presidente Lula e que seja mais um ponto de visitação de pessoas que vão a Caetés conhecer o lugar onde Lula nasceu.

Na visita de hoje, Lula plantou um no terreno em frente à casa um pé de mulungu, arvore que o remete aos tempos de criança.

Do site lula.com.br

Fotos: Ricardo Stuckert

sexta-feira, 7 de março de 2025

Anchieta Gueiros

José de Anchieta Gueiros Viana de Barros

José de Anchieta Gueiros V. de Barros é agricultor. Nasceu no dia 28 de setembro de 1969 às 11hs de um domingo, pelas mãos de Dona Dina (parteira) no Sítio Mamoeiro (Baixa da Lama), Brejão - PE. Filho de Ulisses Viana de Barros Neto e Luzia Gueiros de Barros. Neto de Luiz de Barros Silva (Lulu), Maria de Barros Silva, Heronides Gueiros de Barros e Maria Pinto de Barros. Bisneto de Raimunda Teles Teixeira (Novinha), Plácido Pinto Teixeira, Manoel Euclides de Barros (Mané de Né), Maria Tenório de Barros (Lica), Ulisses Viana de Barros, Amélia Joventina Guimarães, José Gueiros (Zé Laurentino) e Cordulina de Barros (Cocó). Trineto de Laurentino Gueiros da Silva, Inácia Firmina de Carvalho, Manoel de Barros Silva Né (Tenente da Guarda Nacional), Inácia Padilha de Barros, Antônio Herculano de Barros e Laurinda Tenório de Jesus. 

Em 1978 migra para Garanhuns, onde inicia seus estudos primários no Colégio Diocesano de Garanhuns. Foram oito anos de estudos no velho casarão, quatro desses  sobre a direção do Monsenhor Adelmar da Mota Valença, homem que deixou marcado seu nome na história da Educação. Em 2010 cria o blog do Anchieta Gueiros (atual Blog Notícias do Agreste) e através do mesmo vem resgatando  nossa Memória. Em julho de 2013 recebe o 'Troféu Mauro Souza Lima',  uma comenda dedicada às pessoas que trabalham voluntariamente em prol de uma sociedade mais justa e humana, recebe em 2014 o 'Certificado de Honra ao Mérito da Escola Municipal Professora Gabriela Mistral', em reconhecimento pela sua dedicação em preservar a história do nosso Município. Ex-presidente do Instituto Histórico, Geográfico e Cultural de Garanhuns - (IHGCG), foi membro da Academia Aberta de Letras e Artes do Agreste. (ALAM).

Ulisses Viana de Barros Neto

Ulisses Viana de Barros Neto

Ulisses Viana de Barros Neto, agricultor, pesquisador e historiador. Nasceu em uma terça-feira, às 18h em 12 de novembro de 1946, no Sítio Gameleira, distrito de Brejão de Santa Cruz, Garanhuns, Pernambuco.  Filho de Luiz de Barros Silva (Lulu) e Maria de Barros Silva. Ulisses Foi batizado na Igreja da Santa Cruz em Brejão pelo Padre Cornélio. Foram seu padrinhos: José Custódio das Neves e Florípedes Santana Neves. Madrinha de Apresentação Amélia Vicente de Barros e Inácia Barros. Crismado na Igreja da Santa Cruz em Brejão em 1956, pelo bem aventurado Dom Francisco Expedito Lopes.  Sua primeira Comunhão foi realizada na época em que Ulisses estudava no Grupo Escolar Francisco Ferreira de Barros, no Distrito de Miracica, Garanhuns, pelo Padre Matias Lemmens, Pároco do Bairro da  Boa Vista em Garanhuns. 

Manoel Euclides de Barros (Mané de Né), Maria Tenório de Barros (Lica), Ulisses Viana de Barros e Amélia Joventina Guimarães, foram seus avós. Seus bisavós foram de Manoel de Barros Silva Né, Inácia Padilha de Barros, Antônio Herculano de Barros e Laurinda Tenório de Jesus. Ulisses desencarnou em 1 de dezembro de 2019.

https://memoriasdeulisses.blogspot.com/

sábado, 16 de setembro de 2023

Garanhuns ficou órfã de um dos seus mais queridos filhos, Walter Santana

Walter Santana

Criador e coordenador do Movimento Caminhantes do Parque, WS tinha visão ampliada sobre meio-ambiente, tanto que incluía o replantio de mudas em todas as caminhadas que coordenava, os cuidados com a natureza. Não tinha preconceitos, pois recebia todos e todas de braços abertos; não raro, convidava - e sempre era atendido - os bispos diocesanos para benzer e dar o pontapé inicial das caminhadas, em datas destacadas no calendário, como o aniversario de fundação da cidade, dia de Santo Antonio, padroeiro de Garanhuns, e tantas outras datas, inclusive alusivas à fundação das principais instituições de Garanhuns. Enfim, WS parte para outra dimensão, deixando aqui ampla folha de serviços prestados a Garanhuns e toda região; mantinha um largo ciclo de amizades, cordial e solicito, eis que carregava sempre uma camisa com o slogan dos caminhantes do parque para presentear pessoas a amigos, ampliando sempre esse movimento.

Adeus, amigo Walter Santana, ou até logo mais, você plantou alegria e felicidade nos corações de todos e de cada um de nos caminhantes do parque. Que o Criador o receba de braços abertos tal como você fazia ao receber cada novo integrante das nossas caminhadas. Daqui emitimos nossas preces para iluminar seus novos caminhos pelos parques espirituais.

Manoel Neto Teixeira

Garanhuns

Ormito Azevedo*

Metrópole sedutora

Garanhuns, tuas colinas

Em ondulações sensuais

São lindas, belas meninas

Nos deslumbres matinais

Nos teus cumes, quais bailarinas

Garbosas, em poses monumentais.

CARTA AOS GARANHUENSES


Por Paulo Camelo

No dia 02 de outubro de 2022 temos um pleito eleitoral, o qual se coloca de suma importância para todos(as) nós brasileiros(as) em Defesa das Liberdades Democráticas e contra à Extrema-direita  Neofascista. A luta contra à Extrema-direita se coloca na ordem do dia não só aqui no Brasil, mas  em todo o planeta  terra cuja geometria  é  esférica, porém questionada, indevidamente, por alguns terraplanistas.

Há diversas demandas sociais, as quais se encontram em risco, a exemplo dos cortes que o atual governo federal impõe na educação, saúde, infraestrutura, dentre outras  que se somam e precarização da qualidade de vida de milhões de pessoas, levando-os à barbárie, a miséria e a fome. A violência existente neste país, principalmente contra os pobres, negros e mulheres, hoje estimulada  pelo atual governo, além  da  proliferação dos Clubes de Tiro, da  repressão policial, pela facilidade em comprar armas de fogo, pelo descaso  no trato com a Pandemia causada pela COVID, dentre outros fatores que nos deixa  perplexos e sem uma boa perspectiva de vida a curto e médio  prazo.

Hoje, nos deparamos com um governo mergulhado na corrupção via “Orçamento Secreto” e diversas denúncia nas áreas de educação, saúde, etc.

Por esta razão devemos eleger Lula Presidente, bem como um corpo de parlamentares que lhe darão apoio no Congresso Nacional e na Assembleia  Legislativa de PE (ALEPE).

Alba Carvalho, Fernando Ferro e Paulo Camelo

Além de Lula, devemos votar no nosso contemporâneo do Colégio XV de Novembro, o engenheiro elétrico Fernando Ferro, o qual exerceu  5 mandatos de Deputado   Federal.  Hoje , candidato a reeleição. Com Lula e Fernando Ferro, certamente a nossa proposta de criação da CODEVAM (Companhia de Desenvolvimento do Vale do Mundaú) será implantada. Convém lembrar  que à CODEVAM já foi aprovada, em 25.05.2021,  na CLP (Comissão de Legislação Participativa) da Câmara dos Deputados, na qual Paulo Camelo  é o Projetista e à Associação Quilombola do Castainho é a autora.


Mas, pensando em Garanhuns, é imperioso que o professor Pedro  Falcão, Ex-Reitor da UPE (Universidade de Pernambuco) seja eleito Deputado Estadual. Afinal, precisamos por fim a política imposta  pelo atraso e pelos despolitizados, isto é,  no sentido científico da palavra.

Mas, o apoio ao possível governo Lula precisa ser mais amplo, daí  ser imperioso que a  professora e dep. estadual Teresa Leitão seja eleita  Senadora.  

EM DEFESA DAS LIBERDADES DEMOCRÁTICAS

Escalando o time: Fernando  Ferro + Pedro  Falcão + Teresa Leitão + João Arnaldo + Lula

Jornal o Commércio

Órgão da Associação Comercial. Diretor - Adhemar Pires Travassos. Gerente - Caetano Alves. Redator-chefe - Manoel Vieira. Em circulação de 1 de julho de 1928 a 24 de fevereiro de 1929. Jornal noticioso e defensor da classe comercial. Entre os poetas colaboradores: Odilon Nestor - 'A Caravana'; Thomaz Vila Nova - 'Do Evangelho e do Amor'; José do Amaral - 'Na grande Noite'; Agripino da Silva - 'O Mar'.

sexta-feira, 15 de setembro de 2023

Jornal 'A Razão'

Este jornal surgiu em 7 de setembro de 1935, patrocinado pelo Núcleo Integralista, tendo circulado até 28 de novembro de 1937 (números 1 ao 94). No corpo redacional, tem-se: Orientação - Tancredo Messias (números 1 ao 11), substituído por Manoel Virgínio e, posteriormente, Dorval Santos; Gerente - Péricles Santos, Antônio Viana de Siqueira, Alfeu Valença e por último Almir Zaidan; Redatores - Antônio Tenório de Almeida, Manoel Gouveia, Pedro Carneiro Leão Sobrinho e Manoel Virgínio; Colaboradores: Antônio Viana de Siqueira, Djalma Lira, Edmundo Jordão, Alfredo Pessoa de Lima, Eurico Lira, João Domingos da Fonsêca, Mário Matos. Era Quinzenal. (Alberto da Silva Rêgo / Os Aldeões de Garanhuns / 1987).

Jornal 'A Pátria' de 1908

Jornal  fundado em 1908, mantendo-se até dezembro do citado ano, na sua primeira fase. No corpo redacional tem-se: Propriedade de Antônio de Oliveira Cavalcante e Manoel Paes (adquiriram a gráfica de A.T. de Miranda, editor de  'O Garanhuns'). Redatores - João H. de Souza, Luís Brasil e Artur Maia. Colaboradores: Hortêncio Costa, Ormindo Pires - 'Quadras' e outros. Em 1907 surge sob o comando de José Elesbão de Araújo, que adquirira o citado estabelecimento comercial a M. Paes, que andava doente e faleceu pouco tempo depois. A fim de editá-la num formato maior, Elesbão adquire um prelo de capacidade superior. As edições foram: Ano II (1907); III (1908); IV, nºs 01/32, 4 de dezembro a 29 de dezembro de 1909; V, 01/29, 25 de fevereiro a 4 de novembro de 1910; VI, 01/13, 25 de fevereiro a 01 de novembro de 1911, quando é  suspensa a publicação, em virtude da posse do Gal. Dantas Barreto e dada a previsão de desacatos por parte dos correligionários do então Governador eleito. A campanha santista fora muito violenta e 'A Pátria' se manteve alheia às competições políticas e, acostumada a combater o despotismo, não iria mudar de rumo. Editada às quartas-feiras. Redação na Dr. José Marcelino, 13 e, posteriormente na 13 de Maio, 5. Assinatura trimestral 2$000 e avulso $100. Entre os colaboradores: Belarmino da Costa Dourado - 'No Banho'; Artur Maia (Lírio do Valle) 'Inspiração', 'Teu Collo' p/ Bernardete Júnior, 'Pallida e Triste', Estranho Pranto' à Maria; Rocha Melo - 'Misantropo', 'Contraste', 'Soneto', 'O Campo', Antônio Ferreira dos Santos - 'Recordação'; Samuel Campelo - 'Loucura'; José Miranda - 'Postal' (Limoeiro); Antônio Barreto Coelho 'Poemas' do livro Minha Lira, publicado em 1897, data do falecimento do jovem vate; Antônio Pantaleão - 'Artista', J. Figueiredo, 'A Parca'; Enéas Alves "Martiriológio', 'Folhas Secas'; E. Leão - 'Ilusão e Verdade', Otaviano Chaves - ' Cruel Certeza', Davino Manoel de Almeida - 'Fatalidade', Sadi Noel - 'Quando eu Partir'. (Os Aldeões de Garanhuns / Alberto da Silva Rêgo / 1987).

A Voz de Garanhuns

Jornal editado em 4 de janeiro de 1953. Diretor - Eusébio Lemoine Paes, Gerente - Geová Ferreira da Silva. Circulou até 18 de abril de 1953 (números 1/5). Mensário. Colaboradores: - Miguel O. Lima, J. Melchiades, Arnaldo F. Brito. J. Dias, Antônio Galindo, Raimundo Moraes, Luís P. Júnior, Lauro Cysneiros, Nelson Paes, sua redação era na Rua São Sebastião, 36.

Jornal 'O Ginásio'

Surge em maio 1935. No expediente - Diretor - Andrelino Menezes, Secretário - Acrísio Fitipaldi, Redatores - Aníbal Corrêa, José Rodrigues e Dioclécio Araújo, Gerente - Alberto da Silva Rêgo. Órgão do Centro de Cultura do Ginásio Diocesano de Garanhuns. Neste número vamos encontrar artigos de Hildemburgo Lemos, Alberto da Silva Rêgo, Luís Luna de Almeida, Wamberto Macedo e D. Xicote, falando do bigode de Luís Teixeira, Francelino descobriu o moto contínuo; Valença, combatendo o frio com "luva de pelica"; Borba Júnior, instituindo a lei seca; Álvaro Gilvan, descobrindo os estudos sintéticos; Sálvio Tenório, estudando a lei marcial e seu crescimento...; L. Leite, nos "sonhos encantados"; Alfeu, firme no inglês a fim de ir ao cinema falado; Anibal Corrêa, querendo, pelo menos, uma carta de motorista; Sebastião S. Cruz, catalogando cachoeiras; Severino Crespo, "encrespando o pensamento"; Adolfo Leite o gazeador número um, era a estudantada ingressando no jornalismo.

Em 1944 é publicado "O Ginásio", tendo como Diretor - Orlando Cavalcante e Secretário - Waldemir Maia Leite.

Fonte: Alberto da Silva Rêgo / Os Aldeões de Garanhuns / 1987.

Pedro Maciel

Por Cristina Moraes*

Em um período, onde fazer rádio era bem diferente dos dias atuais, as notícias eram garimpadas in loco, não havia a grande ajuda da rede mundial de computadores, que tem a web que traz tudo em tempo real do mundo todo.

O rádio é um universo apaixonante e muito meu, a partir do meu pai: Cláudio Moraes, que era jornalista e radialista e foi um dos que fizerem parte da inauguração da rádio Difusora de Garanhuns.

Minha linda Garanhuns foi uma das primeiras cidades do interior pernambucano a receber uma rádio AM.

A rádio Difusora de Garanhuns do grupo F. Pessoa de Queiroz, foi inaugurada em 1951, a então Rádio Difusora de Garanhuns, hoje, rádio Jornal de Garanhuns, abrindo as portas para que outras emissoras também viessem se instalar, aqui neste pedacinho de céu.

E foi em 1976, que Garanhuns teve a oportunidade de ter mais uma emissora de rádio, a rádio Meridional, do grupo Pérola, uma novidade para o Agreste Meridional que chegou  com força e uma programação inovadora.

Trazendo uma nova dinâmica de fazer radiofonia e uma programação diversificada e trouxe junto uma plêiade de profissionais que fizeram história no mundo maravilho do rádio aqui na minha linda Garanhuns.

A Meridional trouxe nomes, entre eles: Ariston Brito, Simão Silva, Valdir Marino e tantos outros, como o professor e talentoso, Pedro Maciel (foto), que juntos atuaram na área de esportes, um dos programas de maior audiência da época, o Meridional nos Esportes, durante duas décadas.

Pedro Maciel é professor concursado do curso de Geografia, foi diretor adjunto da Escola estadual Simôa Gomes, localizada na Cohab II, atualmente, encontra-se afastado de suas funções para cuidar da saúde.

O professor e radialista Pedro Maciel, um cidadão que faz da sua vida um legado de cidadania e respeito aos seus princípios morais e éticos.

Um grande ser humano que sabe fazer e conquistar boas e duradouras amizades, sendo admirado por seus alunos, profissionais da educação e por todos que tem o privilégio de conhecê-lo.

Por sua opção, está afastado dos microfones do rádio o que é lamentável, onde fez um lindo trabalho de locução e encantou seus ouvintes por sua forma singular de fazer rádio.

Garanhuns e o Agreste Meridional ficaram sem ouvir a sua bela voz e o seu lindo trabalho imparcial que tanto transmitia credibilidade e muito respeito aos seus fiéis ouvintes.

Como professor, contribui com a sua inteligência e bons ensinamentos, transformando vidas, mitigando as dificuldades da comunidade escolar que atende na rede pública de ensino que faz parte.

Caríssimo professor e radialista, Pedro Maciel, a educação e o rádio precisam do seu trabalho, que a sua saúde se restabeleça e possa voltar à assunção de suas atividades funcionais.

Nossos grandes homens e mulheres que são a mola propulsora para o desenvolvimento minha linda Garanhuns.

Viver, reconhecer e homenagear.

*Jornalista, cronista e historiadora.

Jota Ferreira

JOSÉ FERREIRA DA SILVA  - Nasceu em Caruaru, vindo morar em Garanhuns em 1982. Em seus  mais de 40 anos de profissão, Jota passou por emissoras como a Rádio Difusora de Garanhuns, Rádio Meridional e Comunitária Monte Sinal. Jota Ferreira faleceu em julho de 2004, em um sábado de Festival de Inverno.

Logo após tomar conhecimento do falecimento de J. Ferreira, às rádios Jornal e Sete Colinas começaram a homenageá-lo, através de Aluízio Alves, Roberto Sampaio, Marcos Cardoso, Jonas Lira e Fernando Rodolfo. 

José Ferreira da Silva era um profissional da velha guarda, que se caracterizava por um estilo extremamente educado e voz forte. Emprestava com frequência seu talento para comerciais tanto nas rádios quanto em carro de som. Na rádio Monte Sinai, onde atuou por último, fez sucesso com o programa "Brega Chique" que era um dos mais ouvidos da emissora. O radialista foi sepultado em Garanhuns.

quinta-feira, 14 de setembro de 2023

Jornal Diário de Garanhuns


Por Ígor Cardoso*

Você sabia que Garanhuns já contou com um jornal diário, e por cerca de 24 anos, com pequenas interrupções? Segundo Luiz do Nascimento, autor da "História da Imprensa de Pernambuco", o "Diário de Garanhuns" circulou de 1930 a 1937, sendo substituído pelo "Garanhuns Diário" de 1938 a 1954. O grande nome por trás do "Diarinho", como era conhecido, era o jornalista amador e tipógrafo Dario Rego, a cujo falecimento o periódico não resistiria. O registro, de Ígor Cardoso, é do primeiro exemplar, de 1/5/1930, constante da Hemeroteca do APEJE.

Fonte: Instagram @garanhunsantiga

O Seu Repórter Esso

O jornalista Almy Alves está em pé, ao centro de bigodinho com seus companheiros de produção

A história do jornalismo  tem um grande referencial no Brasil. O Repórter Esso - A Testemunha Ocular da História, como seu slogan anunciava, todos os dias, ao entrar no ar, fosse nas emissoras de rádio ou de TV. Aquele jornal falado (e de imagens) marcou época. Serviu de modelo para outros noticiosos, como, por exemplo O Jornal Nacional (TV Globo) ou o Jornal do SBT. Eram tempos difíceis para se fazer jornalismo, não existiam ainda, a fibra ótica nas comunicações, os satélites superpotentes, os computadores de grandes capacidades. O trabalho era todo na base do entusiasmo e profissionalismo. O jornalista Almy Alves, integrava a equipe que produzia o seu Repórter Esso (Rádio e TV - década de 1960 - os anos dourados do jornalismo brasileiro). 

Foto: O jornalista Almy Alves está em pé, ao centro de bigodinho com seus companheiros de produção.

Monsenhores Adelmar, Benevenuto e Professor Albérico

Anchieta Gueiros - História de Garanhuns e do Agreste

Sessão Solene - Mons. Adelmar, Mons. Benevenuto e Prof. Albérico, durante homenagem a Professora Almira da Mota Valença, Mons. Tarcísio Falcão e Mons. Pedro Magno de Godoy. Realizada no Salão Nobre do Colégio Diocesano de Garanhuns em 7 de outubro de 1995.

Norte Evangélico

Órgão sucessor de O Século, o N°1, ano XV foi publicado em 22 de fevereiro de 1909, em formato de 50x31, com quatro páginas a quatro colunas de 14 cíceros, anunciando tiragem de 2.000 exemplares.

O Diretor era o Reverendo Jeronimo Gueiros, o jornal era impresso em oficinas próprias, instaladas a rua Dr. Rosa e Silva, 38, onde funcionava também, a redação. Assinatura era mediante pagamento adiantado. Sempre apresentava, ao lado do título, um versículo da Bíblia.

O artigo de abertura fazia referência a "vida jornalística de 15 anos" e a  "uma fase nova, repleta das mais fagueiras esperanças". Também fazia referência "a acidentada e espinhosa senda percorrida, às dificuldades superadas, aos obstáculos removidos, as muralhas inimigas que foram escaladas e às vitorias alcançadas em prélios titânicos travados com os esquadrões belicosos da heterodoxia cristã e com as hostes temerosas do racionalismo anti-cristão", e concluía : "Anunciar a Cristo - e este crucificado - eis, pois, nossa missão principal".

O periódico apresentava  artigos da autoria de  S.F., Daniel Cesar, Benjamim Marinho, B. Cesar e Pedro Chaves Junior; soneto ("Escrínio de Letras"), de J.G.; as seções "Ecos de toda parte", "Correspondência" e "No templo e no lar", alem de noticiário específico e anúncios.

Logo no segundo número  Jerônimo Gueiros vai enfrentar a campanha contra o Protestantismo, movida pelo monsenhor Afonso Pequeno  nas paginas do Jornal  O Sertão que começava a publicar-se na mesma época.

O Sertão começou a circular em fevereiro de 1909, teve a sua edição de estréia impressa na tipografia do Norte Evangélico e apresentava-se como um jornal cujo interesse era defender a coisa pública. Na sua publicação n° 3, um padre ( vigário da freguesia), publica um artigo intitulado "Única Contradita", em resposta a uma nota que saiu no Norte Evangélico.

O pastor Jerônimo Gueiros responde através do Norte Evangélico, e também, usando a seção paga do próprio Jornal  O Sertão. Faz numa série de treze longos artigos, secundados por alguns do pastor Benjamim Marinho. Em seguida, o Vigário Monsenhor Afonso Pequeno dirige-se "Aos Protestantes de Garanhuns" e isso ocasiona nova e longa réplica do Rev. Jerônimo Gueiros.

Seguiu-se a circulação, semanal e regularmente, para, n° 22, de 24 de julho, reconsiderar a indicação inicial, passando a adotar: ano I.

Foram muitos os colaboradores, pelos anos a fora: Rodolfo Femandes (poesia), o mesmo Ronandes dos "Ensaios"; Antonio T. Gueiros, Raimundo A. Silva, Belmiro de Araujo César, A. Almeida, Ulisses de Melo, Oscar Wilson da Costa, Israel Brasiliense, Juventino Marinho, Jose Orton, Bezerra Lima, Cicero Barbosa Filho, de Manaus; Mattatias G. dos Santos, Ana Soares, J. Martins, Betuel E. Peixoto, Natanael Cortez, Mota Sobrinho, A. C. Montenegro, Jose Zaqueu. Mais, J. W. G., Aureliano Gonçalves Guerra, Domiciano Soares, Herculano de Gouveia, Alfeu de Oliveira, etc.;

Trazia também,  traduções e transcrições,  propaganda evangélica, notícias do movimento das igrejas locais e de outros municípios.

Ainda no primeiro ano e no segundo, novas séries de artigos do Pastor Jerônimo Gueiros repeliam criticas do Jornal  O Sertão e também da Tribuna Religiosa que era um órgão da  arquidiocese de Olinda e Recife  que divulgava todas as questões e visões oficiais da Igreja Católica.

Em fevereiro de 1911, o redator passa a ser William. M. Thompson. Pedro Chaves se encarregava do trabalho da revisão. Em outubro, Jerônimo Gueiros é transferido para Natal, retira-se da direção do Jornal,  mas continua a colaborar.

Cada ano iniciava o Norte Evangélico numeração nova. Ao atingir o n° 51 de 1913, a 26 de dezembro, ficou suspensa a publicação. Reapareceu no dia 1 de Janeiro de 1916, com a indicação ano IX  (devia ser VII). Ao diretor William. M. Thompson, juntaram- se, na qualidade de redatores principais, Jerônimo Gueiros e Juventino Marinho. O  tesoureiro era  A. Almeida, nome que só figurou durante um ano.  

Sem mais interrupções, o jornal tornou-se trimestral do principio de 1919 ao fim de 1924, depois do que voltou a sair, novamente, uma vez por semana.

Em 1923 ocorreu outra modificação no corpo redacional, entraram Cicero Siqueira e Natanael Cortez, retirando-se J. Marinho. Mas este retomou em setembro de 1924, na qualidade de redator-responsável, ao lado de Thompson, tesoureiro, e Caetano Alves, gerente. Nesse período, a redação e oficinas transferiram-se para a rua General Dantas Barreto, 47. Com a edição de 1° de março de 1923,  torna-se Órgão oficial do Sínodo do Norte.

Jerônimo Gueiros sempre esteve presente, fosse ou não redator, com artigos, de quando em quando, doutrinários ou de polêmica, o que era comum, igualmente, a outros colaboradores ou através de editoriais.

No n° 52, de 29 de dezembro de 1926, escreveu J. Marinho: "Na estrada do dever, durante o ano que ora termina, encontrou o Norte Evangélico inimigos formidáveis, mas, longe de parar em sua jornada e, ainda mais longe de retroceder, prosseguiu seu caminho, desfechando-lhe golpes mortais. Entre esses inimigos estava o gigante espiritismo a brandir sua espada de destruição contra as doutrinas básicas do Cristianismo. Outros inimigos, com seu cortejo de doutrinas heréticas, como o romanismo, teosofismo, sabatismo, pentecostismo, etc., não passaram despercebidos".

Diferentes colaboradores foram acrescentados, entre outros: Samuel Falcão, João Cunha Junior, Celso Lopes, Ageu Silva, Alcides Nogueira, Josibias Fialho Marinho, Jonathas Braga, Aureliano Gonçalves Guerra, Silva Mendes, Joel C. da Rocha, José Duarte, Domicio Barros, Bezerra Lima, Jose de Barros e Israel F. Gueiros.

Em 1928, edição de 11 de agosto se apresentou em formato tabloide de 32 x 23, com 48 páginas em papel acetinado e bastante ilustrada, comemorando o Jubileu do Presbiterianismo no Norte do Brasil.

Manteve o semanário o novo formato, saindo com oito páginas, colocada sob o título a divisa: "A tua palavra é uma lampada para os meus pés e uma luz para o meu caminho".

Em fevereiro de 1930 ocorre nova alteração no corpo redacional, com o afastamento de Juventino Marinho. Constou, apenas: Redatores - diversos. E assumiu a gerencia William. G. Neville. Voltou a publicar-se trimestralmente

No ano seguinte, teve o Norte Evangélico sua fase financeira mais angustiante. Os assinantes mostravam-se relapsos, sendo constantemente chamados a ordem, através de apelos, para que não deixassem a empresa perecer. Dificilmente, chegou ao mês de setembro, dai pulando para 11 de dezembro, com apenas 24 números publicados nos doze meses. Mas, recomeçou a 27 de Janeiro de 1932, lendo-se no cabeçalho, a partir de 29 de fevereiro: "Órgão Presbiteriano do Norte".

A edição de 14 de maio, lançava o editorial "Nova fase" (destacada em tinta vermelha), em que dizia: "Deixando de ser órgão do Sínodo Setentrional, entrou esta folha em uma nova fase de existência. Livre dos compromissos oficiais, está o Norte Evangélico, mais do que outrora, habilitado a consagrar-se aos interesses da propaganda evangélica em o Norte do Brasil".

Acentuou: "...respira ambiente mais livre no campo vasto dos alevantados ideais atinentes a evangelização nacional". Continuavam, todavia, abertas as sua colunas as noticias das igrejas e do movimento de suas associações.

No n° 1, de 1° de Janeiro de 1933 lia-se: "De todas as lutas pelas quais ha passado esta folha, a mais difícil, por ser a mais penosa, tem sido a luta pela vida, isto é, a luta financeira. Nesta luta esteve ele em perigo iminente de vida, antevendo mesmo um desfalecimento certo".

Surgiram outros colaboradores: Artur Souto, João da Terra, Otávio V. Costa, Antonio Reddo, Uzzae Canuto, Mendes Vieira, Paulo Sarmento, Julio Leitão de Melo, Elias Bezerra, Tiago A. Lins, J. M. S. com a seção "O nosso púlpito", que durou vários anos; Abel Siqueira, Meneses Wanderley, Jose Afonso Ferreira, Heli Leitão, mencionado, em 1937, como redator; Wilson Sousa, Agenor Raposo, Ageu Vieira, Oséas Gama, Almerinda Marinho Espíndola, Antonio F. Campos, Ebenezer Gueiros, Sinésio Lira, Benjamim Ferraz, Ismael Andrade, etc.

A edição de 21 de dezembro de 1934, contendo 24 páginas, foi dedicada ao Jubileu da Igreja Presbiteriana de João Pessoa/PB. Permanecendo inalterável a circulação quinzenal, ao atingir 1940, precisamente a 15 de junho, duplicou o formato para 41 x 30, voltando ao primitivo regime de quatro páginas. Ainda adotaria o pequeno formato, o que se verificou quase cinco anos após. Em 1° de Janeiro de 1945, foi elevada para doze a quantidade de páginas.

A 1º de junho de 1942 aparecia, no cabeçalho, como redator, Ageu Vieira; mas, ao iniciar-1945, foi reduzido ao segundo cargo, elevando-se William. G. Neville a função de direção. E logo a 15 de fevereiro formava-se outro corpo redacional, constituído de Jerônimo Gueiros, A. Almeida, João Campos e  David A. de Mendonça, sendo editor Mendes Vieira.

Em 1946 foram  suspensas as publicações da empresa, a fim de proceder-se a instalação de "maquinismo moderno e numeroso". Ressurgiu a 1° de setembro de 1947, servindo-se de nova divisa: "Toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus pai" (Filip. 2:11). Passou a "Órgão Evangélico" e adotou formato diferente: 38 x 27, saindo com seis páginas. Mantido o corpo redacional, foi o editor substituído por David Mendonça.

Em 1 ° de novembro de 1949, uma circular da então constituída "Casa Publicadora Norte Evangélico" declarou haver se resolvido a fusão do Expositor (revista evangélica, suspensa havia três anos) com o Norte Evangélico, que passa a adotar o formato pequeno, para sair com doze páginas, sempre quinzenalmente.

Prosseguiu a publicação, em 1950, com a devida regularidade, dividida a matéria em "Editoriais"; "Várias notas"; "Pela seara"; "Estudos bíblicos", por A. Almeida; "Seção Homilética", do professor Samuel Falcão, "Páginas oportunas"; Cantinho das crianças", sob a responsabilidade de Edla Gabriel de Oliveira; "Chispas", a cargo de Arnica Veritas: mais a colaboração especial de Jerônimo Gueiros, Oseas Gama, Antônio Teixeira Gueiros, Benjamim L. A Cesar, Washington M. Amorim, Cleanto Fialho Viana, Josibias Marinho, Domiciano Soares, Natanael Cortes, Ivan Tenorio, Guaraci Silveira, Harold L Propper, Pacifico Monteiro de Alencar, Alvaro Reis, Celso Lopes, etc.

A partir do n° 7, ano XLIV, de 1 de abril, acrescentou-se ao cabeçalho o sub-titulo: "Jomal para todos os membros de uma familia". Atingido o ano de 1951, modificou-se, no mês de março, o corpo redacional, tendo Langdon Henderlite assumido a função de diretor-responsável, ao passo que David A. de Mendonça era nomeado redator-chefe. Para a direção da Casa Publicadora entrou Robert C. Shane. Constava do expediente; "Órgão Presbiteriano Publicado pela Missão Presbiteriana no Norte do Brasil". Sem mais alterações, prolongou-se a existência do Norte Evangélico ate o nº 18, ano XLV, de 15 de setembro de 1951, em parte dedicado ao jubileu ministerial do Professor Jeronimo Gueiros, ficando, então, suspenso, para reaparecer, em 1952, no Recife (Arquivo Edipress e Biblioteca Pública do Estado / Mantida a grafia da época).

Fonte: NASCIMENTO, Luiz do, História da Imprensa de Pernambuco, volume XVII - Editora Universitária UFPE

Fonte: http://terradomagano.blogspot.com/2009/

Jornal Gazeta de Garanhuns

Diretor e proprietário: Jayme Luna - Número 42 - Garanhuns, 19 de maio de 1929 - Redação: Rua Santo Antônio, 419 - Telefone, 162. Órgão de Livre Opinião de maior circulação nesta cidade e circunvizinhanças, pública em manchete: Em reunião feita pelos promotores do "Cassino Garanhuense", foi organizada a sua Comissão Diretora - Para escolha de "Miss Garanhuns", somente no dia 16 de junho próximo, é que serão julgadas as três mais votadas concorrentes do "Concurso de Beleza".

Morre Ivo Amaral, ex-prefeito de Garanhuns


Garanhuns perdeu na madrugada de hoje, dia 17, o ex-prefeito e ex-Deputado Estadual, Ivo Tinô do Amaral, aos 88 anos. Ele faleceu em Recife, em decorrência de insuficiência respiratória. 

Sócio da primeira rádio FM do Interior, a Rádio 7 Colinas, “Seu Ivo”, como era carinhosamente tratado, residia em Garanhuns e deixa esposa, 8 filhos, 13 netos e 3 bisnetos. 

Ivo Tinô do Amaral

Ivo Tinô do Amaral nasceu em 13 de fevereiro de 1934 na Fazenda Salobro, hoje Povoado Imaculada do então distrito de Lajedo, por sua vez município de Lajedo, onde passou parte de sua infância, quando, aos 12 anos, no dia 8 de fevereiro de 1946, veio a Garanhuns como aluno interno do Colégio Diocesano, ficando até o ano de 1951 sob a orientação do Monsenhor Adelmar da Mota Valença.

Durante 5 anos, foi interno do antigo Gynnasio de Garanhuns (Colégio Diocesano). Ao sair do internato, continuou residindo em Garanhuns com seus pais que  deixaram a Fazenda Salobro e se mudaram em definitivo para a Suíça Pernambucana, residindo na Rua Sátiro Ivo, no bairro do Magano.

Suas irmãs passaram também a estudar em Garanhuns no Colégio Santa Sofia. Após algum tempo, os pais de Ivo Amaral compraram um casa na Rua Dr. José Mariano, 611, onde passaram a morar. Ismael Tinô e Silva, faleceu aos 48 anos de idade no ano de 1953. Nesta época, Ivo estava em  Recife onde foi cursar o terceiro (3º) ano Científico tendo concluído quando teve que voltar a Garanhuns, para cuidar de sua mãe e suas irmãs.

Ivo Tinô do Amaral
Dom João da Mata Amaral, seu tio por parte de mãe, arcebispo no Rio de Janeiro, conseguira para Ivo Amaral um emprego na Secretaria de Agricultura e Indústria e Comércio do governo do Estado de Pernambuco, em 1953. Iniciou a vida trabalhando para o Governo do Estado, quando em 1963, o senhor Amílcar da Mota Valença se  candidatou a Prefeito de Garanhuns, convidando Ivo Amaral para ingressar no seu partido PSD (Partido Social Democrático), e o grupo em que estava formando, sendo também um dos candidatos a vereador. Sendo Amílcar irmão de Monsenhor Adelmar da Mota Valença, considerado seu  protetor, Ivo não se negou e aceitou o convite.

Amílcar é eleito Prefeito, pela primeira vez numa votação grandiosa e considerada em nível de Brasil, uma  revolta da população elegendo um candidato popular contra todas as demais lideranças políticas em Garanhuns, no dia 18 de agosto de 1963.

Ivo Amaral e família
Ivo Amaral e família

Ivo Amaral iniciava sua vida política aos 26 anos de idade se elegendo Vereador. O mandato de Ivo, curiosamente de quatro (04) anos, durou cinco (05) anos por conta de uma  prorrogação de todos os mandatos no Brasil, em 1964, quando o Presidente Castelo Branco prorrogou os mandatos dos prefeitos e vereadores por mais um ano.

No momento em que foi vereador, Ivo Amaral foi também o líder da bancada na Câmara de Vereadores com mais 9 companheiros do seu lado. Após deixar a Câmara, e ver seu amigo e ex-prefeito Amílcar voltar a sua vida particular, passados quatro (04) anos, Ivo volta ao cenário político para apoiar mais uma vez Amílcar Valença para prefeito, em um convite pessoal pela afinidade existente durante a primeira administração, onde obteve a confiança e foi convidado para ser candidato a vice-prefeito. Pela segunda vez saem vitoriosos e assumem a prefeitura de  Garanhuns, agora juntos no executivo, em 1973. Este governo se estendeu até 31 de janeiro de 1977, porém, em 1976, Amílcar já apresentava Ivo Amaral como o seu sucessor, disputando a eleição com mais cinco (05) candidatos. Agora, faziam parte da Arena contra o MDB na época quando ganharam facilmente as eleições. Ivo Amaral assumia o seu  primeiro mandato como prefeito de Garanhuns.

Ivo Tinô do Amaral
Em 31 de janeiro de 1977 Amaral passou a governar o  município. Eleito para quatro (04) anos, Ivo teve o mandato prorrogado a nível nacional por mais dois (02) anos para haver novamente coincidência, ficando assim no mandato até o dia  15 de maio de 1982, quando precisou renunciar o mandato para se candidatar-se a Deputado Estadual, deixando em seu  lugar o vereador e presidente da Câmara, José Ferreira Filho, conhecido como Zí Ferreira que governou o município de 15 de maio até 02 de janeiro do ano de 1983 passando o governo para o prefeito eleito na época, José Inácio Rodrigues.

Ivo Amaral se elege pela primeira vez deputado estadual em 1982, e posteriormente, é reeleito no ano de  1986. No ano de 1988, Ivo é novamente convocado pelo partido para disputar mais uma vez a prefeitura, sendo eleito pela segunda vez prefeito de Garanhuns, na eleição de novembro de 1988, tomando posse em janeiro de 1989, governando até 31 de dezembro de 1992.

Ivo Tinô do Amaral
As administrações de Ivo Amaral foram consideradas inovadoras, prefeito modernizador com verdadeira revolução de obras em Garanhuns, preparando a cidade para receber os  turistas de Pernambuco, do Nordeste e do Brasil.

Saindo da prefeitura, Ivo Amaral assume a primeira rádio em Frequência Modulada de Garanhuns, a FM Sete Colinas, comprando as ações majoritárias do empresário José Luciano de Oliveira, o popular Luciano Zacarias. Ivo assumiu a direção da rádio até os dias de hoje.

Não disputando mais mandatos em novas eleições, Ivo ficou apoiando amigos, o que faz até os dias atuais e é constantemente visitado para orientações políticas. Recebe em sua residência todos os meses diversas autoridades politicas. É visitado por todas as categorias sociais, inclusive Governador de Estado.

Para Ivo Amaral, existe de sua parte um carinho eterno por Garanhuns, pela sua acolhida e a vida pública que aqui teve sendo majoritário em tudo que disputou. Ivo Amaral agradece a todo o povo da Cidade das Flores. Foram 40 anos recebendo votos e militando na vida pública deste município.

Anchieta Gueiros - História de Garanhuns e do Agreste
Ivo Amaral como deputado foi o grande colaborador para a  transferência da Universidade Federal Rural de Pernambuco, deslocando do  subúrbio de Dois Irmãos no Recife para o  município de Garanhuns.

FEITOS DE IVO AMARAL QUANDO PREFEITO

Bairro do Magano - Desapropriou casas abrindo ruas e  construindo galerias de águas pluviais. Colocou iluminação, construiu praças. As principais galerias foram as das Ruas Julião Cavalcanti, Darcy Madeiros, Dom Aquino Correia, Campos Sales. Construiu a Praça Santa Teresinha com o calçamento, galerias e iluminação.

Bairro São José - Deu continuidade a  construção da CEAGA (Central de Abastecimento de  Garanhuns) iniciada pelo seu  antecessor, concluiu a  construção do Galpão Varejista, construiu o prédio da administração e calçou as  ruas que dão acesso ao  mercado. Desapropriou uma  casa para abrir a rua São Domingos; construiu galerias de  águas pluviais da rua Monsenhor Callou, parte das Antônio Souto e Cícero Guerra e as pequenas ruas de ligação do bairro, ainda substituiu o sistema de iluminação pelo de lâmpadas a mercúrio.

Bairro da Boa Vista - Implantou o ensino de 1º grau na Escola João da Mata Amaral que logo passou a atender a mais de 1.000 alunos; melhorou o passeio e asfaltou as ruas São Miguel e José leitão, já  calçada a paralelepípedos. Calçou a paralelepípedos as ruas Ipiranga, Minervino Apolinário, Padre Dehon, Inácio Correia de Melo e a Vila Aldira; colocou escadarias rampas que dão acesso as ruas; construiu galerias nas ruas Esperança e Tomé Cavalcanti; remodelou e deu nova iluminação às praças Dom Pedro II e São Sebastião.

Bairro Heliópolis - Ligou a Cohab ao  bairro; pavimentou, drenou as águas pluviais e aumentou a iluminação em várias ruas do bairro; concluiu as ligações entre as avenidas Júlio Brasileiro, Ernesto  Dourado e Francisco Gueiros. "Construiu o Relógio de Flores".

Bairro Aloísio Pinto - Calçou ruas fez drenagens pluviais e intensificou a iluminação.

Resumo de Obras -  Construiu cerca de 90 Km de galerias para águas pluviais; pavimentação com paralelepípedos cerca de 50 ruas e becos; pavimentos com concreto asfáltico cerca de  80 logradouros; construiu 48 salas de aula, e ainda, cerda de 10 pontes e bueiros nas entradas do Município. Concedeu aumentos ao funcionalismo municipal e pagou em dia os seus  salários. Atendeu com médicos e dentistas os pobres. Transportou de ambulâncias para os hospitais do Recife muitos enfermos. Iniciou a construção do Mercado Modelo. Entendendo com facilidade com as autoridades estaduais e federais competentes, deixou Garanhuns como cidade de  Porte Médio Cura, com novo aeroporto, Matadouro (em construção), Plano Diretor de Turismo, Plano Diretor de Drenagem, Plano Diretor de Desenvolvimento  tudo pronto ou  em implantação. Ficou conhecido como um dos maiores prefeitos de Garanhuns.

"Garanhuns perde um dos seus maiores benfeitores. Nossos sentimentos à todos familiares e amigos!

Descansa em paz meu amigo!

Anchieta Gueiros"

67 anos de casados de Ivo e Edjenalva Amaral

Ivo Amaral e Edjenalva Amaral

08 de dezembro de 2022 - Ivo Amaral e Edjenalva, há sessenta e seis anos trocaram as alianças, que iriam ter a mais bela história, dizendo um "sim" alegre e generoso ao amor que lhes enchia os corações e os aproximava um do outro, para a caminhada a dois, empenhados na construção de um lar feliz. 

Era o dia 08 de dezembro de 1955, festa de Nossa Senhora da Conceição. Na hora da "Ave Maria" o venerável Vigário Mons. José de Anchieta Callou traçava uma cruz sobre as mãos dos nubentes, dizendo que o Senhor os unia para sempre. À época, ele tinha 21 anos e ela 19.

O casal teve oito filhos:  Tereza, Ana Lúcia, Verônica, Mônica, Ângela, Cláudia, Roberta e Ivo Júnior.

Eles têm 13 netos e 2 bisnetos.

Seu Ivo foi vereador, vice prefeito, prefeito e deputado estadual por duas vezes tendo disputado dez eleições em Garanhuns.

Hoje seu Ivo vive da aposentadoria do governo do estado além de diretor-presidente da Radio 7 colinas FM, aos 87 anos continua trabalhando e com saúde.

Missa de 7º em Memória de Ivo Tinô do Amaral


Consternados pelo falecimento do nosso amado esposo, pai, avô, bisavô, irmão, tio, cunhado e sogro convidamos para a Missa de 7° dia em memória de Ivo Tinô do Amaral.

Agradecemos todo apoio, carinho e conforto que a família tem recebido dos amigos que ele construiu na sua caminhada.

Capela do Colégio Damas (Recife)

Dia 23 de novembro de 2022 ( quarta- feira), às 19h

Paróquia de Santo Antônio ( Lajedo)

Dia 23 de novembro de 2022 (quarta-feira), às 8h

Capela do Colégio Diocesano (Garanhuns)

Dia 25 de novembro de 2022 ( sexta- feira), às 19h30.

quarta-feira, 13 de setembro de 2023

O Grêmio

Jornal mensal do Centro de Cultura Ruber van der Linden, esteve em circulação em 1953, ano VIII, diretor Erasmo Bernardino Vilela. No nº 5, de maio, colaboravam: Mauro Mota (Os Sapatos), Mauritônio Meira, Ledo Ivo, Humberto Moraes, Clóvis Carvalho, Redação da rua Dantas Barreto, 188.

O Binóculo

Jornal fundado por Francisco Fernandes, tem na direção Tirso Ivo e Josemir Rosa Correia. Posteriormente, com a saída de Tirso, passa a ocupar o seu lugar Antônio Cavalcante. Circula de 16 de março a 31 de agosto de 1930, nºs 1/25, sendo que, no último número tem substituído o título "O Binóculo" por "O ??", sob  a responsabilidade única de Antônio Cavalcante, encerrando com este último as suas atividades. Formação independente, noticioso e humorístico. Hebdomadário.

O Expositor

Foi a primeira revista que circulou em Garanhuns, surgiu em janeiro de 1914 tendo como diretor e redator-chefe o Dr. William M. Thompson. De cunho religioso (presbiterianismo), impressa na Gráfica Norte Evangélica, com circulação em todos os Estados brasileiros e, até no exterior. Edição mensal.

O Paládio

Jornal que teve sua publicação iniciada em novembro de  1939. No expediente constava: Diretor - Luís Souto Dourado,  Redator-Chefe -Epitácio Sales, Secretária - Babi Lira, Gerente - Augusto Pinto, Orientador - Senyr Jatahy de Sampayo, Representantes - Eséquio Araújo, Altino Assis, Judice Araújo, José Soter Filho, Nida Sampaio e E. Josué Cadengue. No seu último número - 1 de janeiro de 1940, os artigos de Luís Souto Dourado, Rui Jordão Vasconcelos, Edmundo Jordão Filho ('É Assim a Minha Amada'), Albino Gueiros, Jairo R. Ferreira, J. Maria Mendes e Epitácio Gueiros Sales.

O Mensageiro

Jornal da Loja Maçônica Mensageiros do Bem. Circulou de 1º de maio a 10 de outubro de 1937. No Expediente: Diretor - Victor Grossi, Secretário - Antero Wanderley, Gerente - Antônio Pereira, Redação - Rua Dom José, 67. Quinzenal. Colaboradores: Luís Schettini, Heli Leitão, J. Maurício Wanderley, Manoel de Araújo Barbosa, Padre Nestor Alencar, Salomé R. Mendes, Arthur Maia, J. Maria Mendes, Eurico Costa, Heli Leitão, José Cincinato, Manoel Rosa, Raquel Lima e Uzzae Canuto. Em 7 de setembro uma edição especial com 20 páginas.

Bodas de Prata de Ivo Amaral e Edjenalva

Edjenalva e Ivo Amaral no Altar da Catedral 
com a daminha de honra Maria da Graça

Em 8 de dezembro de 1955 subiram ao altar da Catedral de Santo Antônio, os jovens Edjenalva Santana e Ivo Amaral para o sim, e começar assim uma das mais bonitas histórias de amor e união matrimonial.  Cerimônia realizada pelo Monsenhor José de Anchieta Callou que era vigário geral da diocese.



FELIZES OS QUE SONHAM  

"Felizes os que sonham; alimentarão a esperança de muitos e correrão o doce risco de ver, um dia, seus sonhos concretizados..."

Quem sabe bem quais eram os sonhos, os sonhos dourados certamente, dos noivos Ivo e Edjenalva, ex-alunos dos dois tradicionais educandários de Garanhuns: Santa Sofia e Diocesano.

Quem sabe em que sonhos magníficos alimentaram os seus corações jovens em 1955, quando decidiram caminhar juntos, unindo-se pelo sagrado vínculo do amor. Amor vínculo da perfeição; amor cujo fruto primeiro e rico é a paz, seguindo de perto pela alegria e a inenarrável alegria de conviver.

Sonhar certamente com um lar, um lar feliz, mas o risco, o doce risco de ver o sonho realizado superou certamente todas as suas expectativas.

A casa construída sobre a rocha de uma palavra de honra empenhada, sobre a rocha de amor generoso e fiel, sincero e dedicado, não caiu. A casa construída sobre a rocha é uma realidade: fruto de um sonho de 65 anos atrás, que chuvas e enxurradas, ventos fortes e uivantes não conseguiram abalar-se os fundamentos  sólidos.  

Ivo e Edjenalva, há sessenta e cinco anos trocaram as alianças, que iriam ter a mais bela história, dizendo um SIM alegre e generoso ao amor que lhes enchia os corações e os aproximava um do outro, para a caminhada a dois, empenhados na construção de um lar feliz. Era o dia oito de dezembro de 1955, festa de Nossa Senhora da Conceição. Na hora da "Ave Maria" o venerável Vigário Mons. José de Anchieta Callou traçava uma cruz sobre as mãos dos nubentes, dizendo que o Senhor os unia para sempre. 


Das alianças de outrora estão hoje enriquecidas com um chuveirinho de brilhantes: oito brilhantes preciosos: Maria Teresa, Ana Lúcia, Verônica, Mônica, Ângela, Cláudia, Roberta e Ivo Júnior.

Deus abençoou assim o jovem casal, dando-lhes esta magnífica coroa de sete filhas e um filho. 

Felizes são vocês, Edjenalva e Ivo Amaral que bons sonhos sonharam pois o ouro saído da terra e que teve como destino ser o par de alianças, que selou o seu casamento.

(Trecho da Homilia de Dom Gerardo Wanderley na Catedral Santo Antônio em comemoração das Bodas de Prata, realizadas em 8 de dezembro de 1980).

terça-feira, 12 de setembro de 2023

Câmara de Garanhuns homenageia Edjenalva Amaral

Edjenalva e Ivo Amaral
Edjenalva e Ivo Amaral

O legislativo de Garanhuns aprovou por unanimidade no último dia 08 de dezembro, a concessão da "Medalha Deputada Aurora Rolim de Andrade" (Destaque Feminino), à Edjenalva Santana do Amaral. O projeto de resolução  nº 077/2021 foi aprovado por unanimidade.

Ela foi primeira dama do município por 10 anos, cuidando das praças, realizando trabalho social, sem nunca ocupar cargo nem receber um centavo dos cofres municipais. Natural de Poço Comprido, em Correntes, de tradicional família daquele município, veio para Garanhuns ainda jovem, estudou no Colégio Santa Sofia, conheceu Ivo Amaral e está casada com ele há 66 anos.

Foram mais de 30 anos de vida pública dedicados por D. Edjenalva à Garanhuns  ao lado de seu Ivo.

"Sempre sonhei por uma Garanhuns melhor. Tive o desejo de ter um marido em que pudesse confiar e formar uma família unida por um mesmo ideal, sempre preocupada com o nosso bem estar, com a causa pública e com o povo de nossa terra", disse D. Edjenalva quando recebeu o Título de Cidadã de Garanhuns em novembro de 2002.

Ivo Amaral recebe dose de reforço contra Covid-19

Ivo Amaral recebe dose de reforço contra Covid-19

Ivo Amaral recebe dose de reforço contra Covid-19

O ex-prefeito de Garanhuns, Ivo Amaral, de 86 anos, e sua esposa Edjenalva, receberam no último sábado (30) de outubro de 2021, a dose de reforço contra a Covid-19. 

Garanhuns iniciou a vacinação das doses de reforço no município pelos idosos em instituições de longa permanência, que já tinham o esquema vacinal completo há seis meses ou mais. 

Ivo Amaral reforça a importância de tomar a dose do imunizante, como forma de prevenção contra a Covid-19. "As vacinas são seguras e certificadas pelas agências de saúde, garantindo proteção contra a Covid-19", declarou Ivo.

Ivo Amaral recebe dose de reforço contra Covid-19

Ivo Amaral recebe dose de reforço contra Covid-19

Ivo Amaral cita os cinco governadores que mais ajudaram Garanhuns

Ivo Amaral cita os cinco governadores que mais ajudaram Garanhuns

Do Blog do Roberto Almeida

Ao ler matéria publicada no blog, reconhecendo a importância de diversas ações de Paulo Câmara em Garanhuns, como secretário de Estado e depois como governador, o ex-prefeito Ivo Amaral resolveu se posicionar.

Ele concordou com os dados divulgados e avalia que o atual governante pernambucano foi um dos melhores para nossa cidade. “Eu acompanho os governos estaduais desde a década de 50 e acredito que os cinco melhores para a Suíça Pernambucana foram Paulo Guerra, Roberto Magalhães, Jarbas Vasconcelos, Eduardo Campos e Paulo Câmara”, pontuou Ivo. Segundo ele todos deram sua contribuição, Joaquim Francisco, por exemplo, garantiu a realização dos primeiros festivais de inverno. 

Na opinião do ex-prefeito não há como contestar os dados da reportagem, fazendo justiça a Paulo Câmara.   Realizações como a Barragem do Cajueiro, o asfalto de São Pedro, a UPAE, o Expresso Cidadão, a sede da Ciretran, a Escola Técnica Ariano Suassuna, o curso de medicina e o Centro de Oftalmologia que foi instalado há pouco na cidade são obras importantes, capazes de impulsionar o desenvolvimento local e regional.

Amaral lembra que Paulo exerceu três secretarias diferentes na gestão de Eduardo Campos, inclusive comandando a pasta da Fazenda,  e devido a sua competência foi escolhido pelo neto de Arraes para ser seu herdeiro político.

Por fim, o ex-prefeito de Garanhuns por dois mandatos e duas vezes deputado estadual, registra que o governador tem ações de peso em todos os municípios do Agreste Meridional, tendo ampliado o sistema Cajueiro para garantir água em Capoeiras, Caetés, Brejão, São João e o distrito de São Pedro.

A UPAE, o Expresso Cidadão, o Centro de Oftalmologia e o Hospital Dom Moura, que recebeu novos equipamentos e contratou mais pessoal, atendem moradores de todas as cidades da região.

“A situação do país é difícil, alguns estados do Sul e Sudeste hoje têm dificuldade até para pagar a folha e Paulo Câmara mantem Pernambuco equilibrado, cumprindo as obrigações não somente com o pessoal da ativa, mas também com os aposentados e pensionistas, que recebem religiosamente em dia”, concluiu Ivo Amaral.

MENSAGEM DE IVO AMARAL

Ivo Tinô do Amaral

"Nosso país em 2019 passou e passa por grandes transformações! Tivemos boas notícias, como os 20 anos do Jornal Cidade, comemorados no dia 15 de dezembro, fundado pelo fotógrafo e jornalista Robson, filho do saudoso amigo Benedito, também fotógrafo que marcou época. E tivemos notícias não tão boas, como a crise econômica e política que se instalou e não que ir embora. Contudo, somos uma nação de otimistas e conhecidos por não desistir nunca. Imbuídos desse espírito, quero em meu nome, da minha família e da Rádio 7 Colinas, desejar aos Garanhuenses um feliz Natal. Que o verdadeiro espírito cristão adentre aos lares e nos faça refletir como podemos ajudar mais uns aos outros a ultrapassar as dificuldades surgidas e, também, a partilhar com os amigos e os mais necessitados, o que angariamos. Não vamos nos deixar abater, já passamos por dificuldades e sempre as superamos. Que o novo ano nos traga mais sabedoria em nossas decisões e julgamentos, que saibamos fazer escolhas mais acertadas para serem nossos representantes políticos e que os corruptos sejam tirados da vida pública. Vamos votar em homens sérios, com consciência e integridade.

Não vamos desistir de nosso País. Nossa terra tem tradição de ser independente e trabalhadora. Vamos trabalhar, mudar o que está errado, e aplaudir e elogiar quem faz correto.

Feliz 2020 para todos os Garanhuenses".

Ivo Tinô do Amaral foi vereador, vice-prefeito, prefeito de Garanhuns e  deputado estadual.

Lula inicia agenda em Pernambuco com visita à réplica da casa de sua infância

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou agenda de dois dias em Pernambuco, na manhã de hoje, 20, com visita à réplica da casa onde...