Dr. José Francisco de Souza* | Garanhuns, 25/02/1984
É examinado como princípio em que o sentido da palavra comunica operações lógicas. A filosofia não interfere no uso real da linguagem. O objetivo aqui não é o jogo da definição como dignidade da filosofia. Dignidade é oportunidade de preservar o direito. A necessidade de pensar e transmitir em termos outros que não os do uso comum. Antes da dignidade do sistema filosófico já existia a dignidade do homem racional e associativo. Sua linguagem assegura a capacidade do diálogo. Fontes inesgotável do entendimento como preceito do real. Isto é o conjunto aprimorado do seu universo. Ou seja estado psicológico do ser humano.
A exatidão desses conceitos e a clareza de seu ordenamento intelectual não pode ser em filosofia, um departamento comum da locação ordinária. Implica em manifestação de elevado estado de Espírito. Nova dimensão das conquistas morais dos atributos da escala evolutiva. Não se faz mister análise de profundidade para se constatar as razões desse deslumbramento mental. O ócio de uns poucos terá deixado de ser a condenação para esse desenvolvimento das faculdades do homem criador de possibilidades. Apreciar, na órbita de seu comando, os fatos e não os fatores.
Acontecimentos com tais motivações, surgem de um mundo capaz na administração de seus valores, no qual as depressões são controladas e os conflitos estabilizados pelos efeitos benéficos da produtividade crescente. As ameaças nesse sentido tornaram-se ineficazes pela remoção dos obstáculos. A própria natureza pela sua capacidade de renovação, proporciona meios que afloram em muitos estados do seu universo. Basta que haja apercebimento às ações praticadas pela ordem das coisas em suas definições.
Essa ordem de compreensão intuitiva modifica a orientação de muitos seguimentos da sociedade pluralisticamente constituída. A sociedade tem que criar primeiro os requisitos de liberdade para todos os seus membros antes de poder ser uma sociedade livre. Tem que criar primeiro a riqueza, antes de poder distribuí-la de acordo com as necessidades individuais livremente desenvolvidas. Infelizmente os que pontificam o seu ordenamento nunca o são suficientemente dignos de confiança. São todos comprometidos
Impõem-se como senhores dos destinos e das liberdades em nome de seus próprios interesses jamais contrariados. Em todas as áreas de suas atividades, torna-se obvio essa crueldade contra os incautos. Lançam mão da propaganda política como símbolo e deixam franquia democrática. Deixam indelével a sua fementida alocução, levando a sério a sua biografia. E toda força mística dos objetos da sua arte em matéria de subversão da verdade. Os quadros da política econômica dirigida pelos tecnocratas precisam de ser revisados pelo consenso das chamadas sábias do colégio eleitoral. O bom nível das regras do jogo de opinião pública esvazia um pouco o conteúdo do casuístico. A abertura se consolida com amplitude.
De qualquer forma aceitam a preconcepção rejeitada, teoria competitiva da Democracia, segundo a qual uma eleição à um processo de selecionar a rejeitar candidatos a cargos eletivos. Eles não sabem pensar de acordo com a verdade porque é um compromisso de existir de ação de acordo com a verdade. Abstração lógica é também abstração SOCIOLÓGICA.
Só porque o indivíduo é partidário e humano. O melhor seria acompanhar todas as suas buscas e indagações.
Não se proponha manter confiança ou desconfiança. Cada hora dos momentos da vida nos encontramos em situação nova. Nesse sentido a nossa mente pode ser um conjunto de reservas morais, que podem ser operacionadas, quando nos sentimos de fato e de direito absolutamente bem preparados e seguros. Entendendo o mundo em que vivemos em termos do que ele tenha afeito pela paz do HOMEM. (*Advogado, jornalista e historiador).
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