E conseguimos dois: o principal sempre foi na estrada que vai para Frexeiras, em Heliópolis, no terreno onde foi o antigo 71º BI e área de treinamento do Tiro de Guerra 265. O outro era o campo do Sport Clube de Garanhuns, que ficava na avenida Caruaru, ao lado do Parque Euclides Dourado. A sede do Sport ficava na praça Souto Filho. Mas, enfrentávamos os adversários em todos os campos: no do clube Arraial que ficava atrás da Casa dos Eucaliptos; no da rua São Vicente, no bairro de São José; na rua da Areia e Magano, no Mundaú e São Miguel, enfim, nos sete cantos de Garanhuns. Famosos na cidade como um time jovem, organizado e competitivo, partimos para excursões. São Bento do Una, Bom Conselho e tantas outras cidades do Agreste Meridional. O sucesso continuava.
A maioria dos integrantes estava em período de Vestibular. Muitos deixaram a cidade e passaram a morar em capitais como o Recife e Maceió. Na década de 1960, o Nacional viveu a sua maior crise e terminou acabando. Além de Pedro Célio no gol, Marcelo já jogava na lateral esquerda e Mourinha era o mais versátil: roupeiro e torcedor número um. Mas, tinham outros "craques" que não perderam uma só partida. Elpídio Feitosa, José Geraldo Ribeiro, Roberto França e Cláudio Branco, eram alguns deles. Depois entraram José Henrique de Barros Neto, Flávio Lyra, Eufrásio, Reginaldo, André de Góes, Reginaldo Lagartixa e José Mário Vieira.
Muitos tiveram uma rápida passagem pelo Nacional. Juscélio era um deles e chegou a ser jogador profissional em Garanhuns e Caruaru. Os irmãos Ovídio e Hélio Vieira eram outros. Quando vinham do Recife, para passar férias em Garanhuns, jogavam no Nacional.
*Marcílio Luna | Jornalista, cronista e historiador | Garanhuns, 8 de Junho de 2002.
Fotos: (1) - Sebastião Moura Lins ainda jovem. (2) - Jogador Juscélio.
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