Lauro Cysneiros*
Sob a designação da sugestiva epígrafe, o perficiente escritor Pedro Afonso, enriquecendo as colunas "O Monitor" de 21 de janeiro do corrente ano, expusera, com meridiana isenção de ânimo, algo concernente ao equilíbrio econômico-financeiro em que se vem pautando, com eficiente circunspecção orgânico - administrativa, a Prefeitura Municipal de Garanhuns, atualmente, auferindo as mercês concludentes da idealista visão administrativa do seu dinâmico e jovial prefeito - Ivo Tinô do Amaral - em cuja atuação governamental, se vem revelando um dos mais operantes diligentes administrativos do patrimônio público - esse denodado benfeitor do progresso garanhuense - de cuja tradicional família pernambucana, hei cultuar, reverencialmente, a consagrada e saudosa memória do eminente e imortal Dom João da Mata Amaral - seu extremado tio - e meu insigne e memorável professor, de magnificente cultura - naqueles idos remotos, de indeléveis recordações - quando na vigência daquele modelar Colégio Bento XV, incorporado à jurisdição eclesiástica da inesquecível Nazaré da Mata.
E tanto assim me tocaram as suas expressivas e cordiais palavras, meu caro e nobre jornalista, que, ao término da aprazível leitura, ocorrera-me à memória - qual figurada um pálido e indébito complemento à sua maravilhosa asserção - a improvisação desses pobres rabiscos - em:
Honra ao Mérito
Feliz a terra, quando um grande povo,
Cheio de fé, à experiência afeito,
Diligente, sem freio e sem estrovo,
Sabe eleger um magistral Prefeito.
Feliz a gleba - que eu exalto e louvo -
Que, na vigência do ardoroso pleito,
Alteia a luz, ante o mandato novo,
À seleção do porvindouro eleito.
Feliz o berço, que a imortal Simôa,
Patrioticamente, aperfeiçoa,
Sob os adejos dos Gaurás e Anuns...
Feliz, portanto, és tu, terra das flores,
Que soubeste eleger, cheia de ardores,
O verdadeiro edil de Garanhuns.
*Poeta, escritor e historiador / Garanhuns, 4 de fevereiro de 1978.
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