José Hildeberto Martins | Garanhuns, 2006
Não tem poesia minha alma,
nem minha inspiração
é profundamente sentida.
Sinto-me suspenso no nada,
poeira sacudida,
ondeando na sucessão dos dias e das horas,
rodopiando na amplidão vertiginosa do espaço.
Vejo-me perturbado,
a imaginação presa,
subalterno sem dizer o que sinto.
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