José Hildeberto Martins | Garanhuns, 2006
Toda solidão é a mesma.
Tem feição pálida e sombria.
Parece mais farol esquecido
nos confins do mundo.
O amor perde o viço,
quer água e café;
murcha tão depressa
e nunca mais situa,
delirando na terceira idade.
Toda solidão é igual,
tecida de desprezo e saudade,
de contatos perdidos.
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