Genivaldo Almeida Pessoa* | Garanhuns, 2006
Esperei! Esperei-te até o último minuto da noite...
Fostes por certo embora,
E agora resta açoite da dor...
O amor de sorrisos de outrora,
Neste instante chora,
Resta-me o caminho solitário, pelo mundo afora...
Porém, esse caminho, não me tirará
Vontade de nunca deixar de te amar.
Esta dor em meu peito vai demorar.
Perdido, como perdido vou ficar
No deserto ou em mar aberto,
A procura do teu vulto.
O luto que em meu íntimo aflora,
Trará lembranças do calor do teu corpo,
Da essência dos teus beijos.
Lágrimas do momento, deixam-me
Meio louco, mas não tem jeito,
O cheiro do suor do teu corpo,
o amor tão bonito!
Tudo está desfeito...
*Professor, escritor e poeta.
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