Teté Quitéria Costa
Meus olhos vivem uma procura imensa
Onde estás? que não vejo o teu rosto?
sofro, pois não sei tudo que pensas
e vai o tempo e vou perdendo o gosto.
Quando cerro os olhos para dormir.
uma aflição enorme o perito me aflora.
Perdida em pensamentos te vejo, e assim,
o sono diz adeus, a mim, e vai embora.
Quando já bem cedo, de manhã talvez,
em meu pensamento de outrora
pergunto ao pássaro, ao sol mil vezes,
porém nenhum sabe quem és, nem onde estás agora.
Fico a lembrar o primeiro dia que te vi
e o quanto me quiseste em teu olhar.
Neguei o meu amor a ti, porque, não sei:
se vivo eternamente a te procurar.
Talvez jamais te encontre novamente,
mas quero que saibas qual o meu sofrer
e que vou procurar a ti somente,
enquanto eu tiver forças pra viver.
Garanhuns | Ano 1992.
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