Waldimir Maia Leite
Sou homem que entardece.
Entardecerei sempre,
até chegar a minha noite.
(Noite pessoal e íntima,
ela irá abrigar um homem que
lutou sempre entre o Bem e o Mal).
No ofício de entardecer
elaboro a minha noite.
(Ah! não ser o Fausto que vendeu
a alma em pacto com o Mal!
Ter em meus braços, porém,
a Margarida que era o Bem derrotado!).
Outubro de 1976.
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