Grandes Vultos de Garanhuns - Em pleno domínio da esperança, que para ele nunca mudou de cor, no desabrochar de sua juventude, buscou os hábitos sociais da conduta esportiva, participou como atleta de futebol vestindo a camisa alvinegra do "Comércio Esporte Clube". Foi um elemento de destaque no seu plantel. Não fora um grande jogador, contudo era destaque indispensável do seu time. Como atleta fora nosso contemporâneo. Sempre alegre, e prazenteiro, digno de respeito pelo exemplar comportamento. Daí, o óbvio que determinou a nossa orientação nesta crônica.
Caboclo Pinheiro, como era conhecido em todos os segmentos de sua vida social, casou-se e viveu muito bem. Agricultor, na fazenda paterna, alçou um voo e dominou o seu novo espaço. Na época da redemocratização do País. Caboclo Pinheiro era gerente proprietário da "Empresa de Luz" do então Distrito de Brejão. A política tomava proporções assustadoras entre dois partidos: PSD e UDN. Dois candidatos colhiam a preferência do eleitorado: Dr. Luiz Guerra e Francisco Figueira. Guerra foi eleito prefeito. A festa da vitória marcou a emancipação do Distrito. E nos escapamos com vida... Soubemos separar "os outros dos outros".
Aqui na cidade das flores, Caboclo Pinheiro, participou ativamente de manifestações políticas, sociais e econômicas. Sócio da AGA, onde festejava todos os acontecimentos sociais do seu clube. Agueano cheio de esperança e de entusiasmo e na época muito estimado pelos amigos.
Ingressou na Loja Maçônica "Mensageiros do Bem", onde se conduzia como um verdadeiro e autêntico iniciado. No governo de Souto Dourado, passou a trabalhar em um dos departamentos da prefeitura até o final da administração do referido Edil. Caboclo Pinheiro faleceu em fevereiro de 1986.
*Jornalista, historiador e advogado, Garanhuns, 22 de março de 1986.
Foto: Equipe do Comércio Esporte Clube: J. Gaspar (juiz), Newton, Sadi, Antero, Antônio Leite, Zé Tenório, Manú, Mário Lira, Carneiro, (?), Antônio Lira e Caboclo Pinheiro.
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