Lauro Cysneiros (foto) | Recife, 30/06/1979
Em frente à casa antiga onde eu morava.
Na inolvidável Nazaré da Mata,
Tinha um velho cruzeiro onde jorrava
O níveo floco a lua cor de prata.
E quantas vezes eu ali ficava,
Ao sibilar da viração pacata,
Meditando na vida, que passava,
simplesmente feliz e intemerata.
Mas me afastei daqueles sóis risonhos,
Andei errante pelo mundo afora,
Sem presumir a frustração dos sonhos...
Hoje, afastado do meu lar fagueiro,
Quanto recordo, tristemente, agora,
O meu saudoso e original cruzeiro!...
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