"Os 'Guarás' viveram bem antes de nós e, se fizeram riquezas no nosso idioma histórico-geográfico, pela sua conexão e colorido, tornando-se simbologia altaneira e festiva, na composição da 'Cidade das Flores'.
As colinas também desafiaram a imaginação de seus filhos, fazendo-se construção. Daí, então, a mulher nativa Simôa Gomes, fez ensejar povoação, brotando sua origem. Foi aí, que o homem existente, pela obra de Deus, mobilizou-se na sua magia político-social. Naturalmente, somos seres sociais, comunicáveis e criativos.
As leis geográficas limitam espaços, e, inseridos, nas Sete Colinas, nosso habitat Garanhuns, tomou status e num estilo bandeirante, autenticou-se e tornou-se raro culturalmente.
Na passarela, trajetória impressionante na vida do grande governante Ivo Amaral.
Na intimidade com o território, havia flexibilidade nos seus projetos, para melhor paisagismo técnico, físico-social, tornando a cidade remanescente de aspectos distinto, recanto de turismo e atração, mostrando seu amor por Garanhuns, terra de clima frio, mas, gente aconchegante e hospitaleira.
Os governos de Ivo Amaral andando, e, povo seguindo seus ensaios, comprovando suas execuções. Suas gestões deram certo, performance, maturidade, inteligência e energia, foram alavancadas de fortalecimento. Sentíamos Garanhuns bem representada e orgulhosos acompanhávamos sua galhardia de homem público. Seus empreendimentos foram notáveis e continuam latentes na mira dos expectadores, haja vista, o 'Festival de Inverno', época festiva, harmoniosa, singular, e, na técnica de paisagismo, o 'Relógio de Flores', engenhoso-natural, com perpetuação nas gestões sucessivas, até hoje, no contemporâneo.
Sua performance distinguia-se pelo fascínio à Terra de Simôa Gomes, cidade invadida pelo frevo, na partitura das melodias e logo mais em todos os recantos, os nevoeiros, encantando um festival quase europeu.
Ivo Amaral deixou marca de valor e reconhecimento. Fez surgir em 1981 a reedição de poemas enternecedores do grande poeta Arthur Maia, que aqui viveu por décadas, em função de 'Mestre' sem remuneração, que afastado dos afagos maternos, entregava-se a verdade da natureza e alentava-se em fazer versos e nos aplausos que recebia em festivais.
Na gestão Ivo Amaral, suas poesias voltaram à tona, pela editora 'Itinerário' como também a Escola que tem seu nome foi revitalizada, recebendo referencial cultural, através do aprendizado.
Em todos os ditames que, empreendia o Grande Líder, nutria respeito, amplitude e probidade, no seu executivo. Seu legado político preencheu todo tempo, todas as horas. Na música, o entusiasmo, fez nascer o 'Hino do Centenário', através de amigos compositores.
Versátil, conduziu-se maestralmente e se fez encantar, pelo baião animador, letra e música de Onildo Almeida e interpretado por Luiz Gonzaga.
Enfim, Governo Ivo Amaral é retratado na memória dos nossos cartões postais e na música que mexe: 'GARANHUNS ONDE O NORDESTE GAROA'.
A passarela de um grande homem é assim, deixa rastros, que se harmonizam paulatinamente, através dos tempos.
*Texto transcrito do Jornal Correio Sete Colinas.
Foto: Ivo Tinô do Amaral.
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