Geraldo Luna | Garanhuns, 18 de novembro de 1978
Quanta tristeza deixa a nostalgia
De sentir o tempo ir-se embora
E recordando o passado a cada hora
Ver os desejos fugirem dia a dia.
Sonhos anseios, por mais que a gente faça,
Escapam de nós mesmos e se somem
E em triste se evolar se auto consomem
Qual de um cigarro e tênue fumaça.
Mas sem saber porquê sinto a esperança
Que o travo amargo em toda frustação,
Sentido mesmo após a cada escarro.
Desapareça e, se a espera sempre alcança,
Procuro, luta insana em minha mão,
Manter pra sempre aceso o meu cigarro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário