sexta-feira, 18 de agosto de 2023

Esperança

Geraldo Luna | Garanhuns, 18 de novembro de 1978

Quanta tristeza deixa a nostalgia

De sentir o tempo ir-se embora

E recordando o passado a cada hora

Ver os desejos fugirem dia a dia.


Sonhos anseios, por mais que a gente faça,

Escapam de nós mesmos e se somem

E em triste se evolar se auto consomem

Qual de um cigarro e tênue fumaça.


Mas sem saber porquê sinto a esperança

Que o travo amargo em toda frustação,

Sentido mesmo após a cada escarro.


Desapareça e, se a espera sempre alcança,

Procuro, luta insana em minha mão,

Manter pra sempre aceso o meu cigarro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

euHerói - Capítulo 10

João Marques | Garanhuns No espelho, Marcos de Safo continua vendo o carnaval A festa continua no espelho. Quando me aproximo, abalado ainda...