segunda-feira, 21 de agosto de 2023

Embate sem fim


Genivaldo Almeida Pessoa* | Garanhuns, 2006

Sou reduto uno em diminuta esperança,

relegando de vez o que me foi passado,

marcado porém pelo que me foi sonhado,

esperando sempre o dia que eu vença...


Sou eu que pensa em não ser derrotado,

sem ganhar ainda em luta perdida

ou sem luta vencida por quem luta comigo, 

ainda sem morto, ainda luto com vida...


Com espada em punho,

empunhando ainda, coragem tida

em todo embate; impondo o cunho,

de armas e escudo, em luta temida...


Eu luto;

não desisto, não desisto,

onde a esperança pousa,

repousa sozinha,

certeza minha da fé, que eu existo


Em fim quando chegar o amanhã,

luta adversa não ter sido vã,

esperança perdida me traz a glória,

A dor esquecida, a ferida sã,

eu carregando comigo os louros da vitória!

*Professor e escritor.

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