terça-feira, 25 de julho de 2023

Monsenhor Adelmar: O maior benemérito do Diocesano

Monsenhor Adelmar da Mota Valença
O Mons. Adelmar (foto) nasceu em 04 de julho de 1908, no município de Pesqueira, PE, veio com toda sua família para Garanhuns, em 22 de maio de 1913. Em 5 de março de 1917, entrou para o Ginásio de Garanhuns, no qual estudou durante 6 anos. Naquela época não havia no Colégio estudos além da 1ª série ginasial, e não tendo condições de continuar os seus estudos em Garanhuns foi estudar no Ginásio Pernambucano, no Recife. Assumiu empregos na cidade de Garanhuns, Recife e em Salvador, onde chegou a ser contador do Banco Popular da Bahia.

Sentindo-se atraído para a vida sacerdotal entrou para o Seminário em 1931. Após 7 anos no seminário, recebeu ordenação sacerdotal a 30 de novembro de 1937. Dois meses depois, foi nomeado para a direção do Ginásio de Garanhuns, permanecendo nesse cargo até 31 de dezembro de 1981.

É o maior benemérito do Colégio Diocesano de Garanhuns, sendo um dos maiores exemplos de educadores do Nordeste. Em sua administração à frente do Diocesano, construiu 2 pavilhões de aulas, o auditório, a capela, a cozinha e o refeitório, a quadra de esportes, a piscina, o prédio do Curso Primário e o Ginásio do Arraial, que hoje com justiça chama-se Colégio Mons. Adelmar da Mota Valença. 

Como educador, graças ao seu grande trabalho à frente do Diocesano, foi com justiça que recebeu dezenas de medalhas e diplomas. É cidadão honorário de Garanhuns, Brejão e São Bento do Una.

Mons. Adelmar é o grande Mestre do Colégio Diocesano de Garanhuns, o verdadeiro Gigante, que para perpetuar sua lembrança, a praça onde fica o Colégio recebeu o seu nome. Ao grande sacerdote, educador e amigo, fica a eterna gratidão de todos que um dia tiveram a oportunidade de frequentar o velho casarão.

Faleceu no dia 08 de agosto de 2002, sendo seu corpo velado na Capela do Ginásio por milhares de amigos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O político e as raízes de Souto Filho

Gerusa Souto Malheiros* Do poder, meu pai não sentiu jamais o desvario, nem o considerou um bem de raiz. Da sua tolerância, da moderação e d...