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quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Retalhos de Garanhuns - Volume XV

Autor: Anchieta Gueiros & Ulisses Viana

Tipo: Novo

Ano: 2025

Páginas: 40 (Livro com Lombada Canoa e grampo)

Medidas: 15x21

R$ 8,00 + frete

“Retalhos de Garanhuns - Volume XV”, traz biografias de importantes personagens da História de Garanhuns e do Agreste nos séculos XIX e XX, figuras que se destacaram na Política, Cultura, Educação, Religião, Medicina e na vida militar, alguns reconhecidos além das fronteiras pernambucanas. A leitura desta obra nos proporciona conhecer as origens e os feitos de cada biografado. Revela fatos marcantes, curiosidades, imagens, e nos dimensiona para o momento histórico para que o leitor possa compreender os acontecimentos e a importância dos personagens para a História.

Volume XV

Lampião Visita a Fazenda do Deputado Souto Filho

Colégio Santa Sofia do Meu Tempo

Isaura Gonçalves de Medeiros

Dr. Celso Galvão

O Castigo do Padre Adelmar

O Canhoto já foi o Rio do Leite

Um trem na Lembrança

Antônio Silvino e Elpídio Branco em 1930

O Aprendiz de Tipógrafo que Comprou uma Gráfica

Pedro Sapateiro

As Serenatas em Garanhuns no Início do Século XX

sexta-feira, 22 de agosto de 2025

Retalhos de Garanhuns - Volume XIII

Autor: Anchieta Gueiros & Ulisses Viana

Tipo: Novo

Ano: 2025

Páginas: 37 (Livro com Lombada Canoa e grampo)

Medidas: 15x21

R$ 8,00 + frete

“Retalhos de Garanhuns - Volume XIII”, traz biografias de importantes personagens da História de Garanhuns e do Agreste nos séculos XIX e XX, figuras que se destacaram na Política, Cultura, Educação, Religião, Medicina e na vida militar, alguns reconhecidos além das fronteiras pernambucanas. A leitura desta obra nos proporciona conhecer as origens e os feitos de cada biografado. Revela fatos marcantes, curiosidades, imagens, e nos dimensiona para o momento histórico para que o leitor possa compreender os acontecimentos e a importância dos personagens para a História.

Volume XIII

A Bela Praça Jardim

Francisco Veloso da Silveira

A Prisão do Cangaceiro João Coxó

Maestro Fernand Jouteux

Zé Pitanga - Tipo Popular

O Rastejador Tenente Raimundo

Rossini Moura e os Amigos do Jornal O Monitor

Sede do Sport Club

Cônego Benigno Lira

A Garanhuns do Meus Avós

segunda-feira, 18 de agosto de 2025

Encontro de Mochileiros no Sítio Riacho Fundo

17 de Agosto de 2025 - Encontro de Mochileiros no Sítio Riacho Fundo, Iati - Pernambuco. Da direita para à esquerda: Alecxandra, Quitéria (Fia), Anchieta, Luzia Gueiros, Lívia Souto, Aioto e Maria Calado.

domingo, 17 de agosto de 2025

Retalhos de Garanhuns - Volume XI

Autor: Anchieta Gueiros & Ulisses Viana

Tipo: Novo

Ano: 2025

Páginas: 40 (Livro com Lombada Canoa e grampo)

Medidas: 15x21

R$ 8,00 + frete

“Retalhos de Garanhuns - Volume XI”, traz biografias de importantes personagens da História de Garanhuns e do Agreste nos séculos XIX e XX, figuras que se destacaram na Política, Cultura, Educação, Religião, Medicina e na vida militar, alguns reconhecidos além das fronteiras pernambucanas. A leitura desta obra nos proporciona conhecer as origens e os feitos de cada biografado. Revela fatos marcantes, curiosidades, imagens, e nos dimensiona para o momento histórico para que o leitor possa compreender os acontecimentos e a importância dos personagens para a História.

Volume XI

Histórias do Tempo Antigo

A Morte do Cangaceiro Cabo Preto em Brejão

A Instrução em Garanhuns

Dr. Augusto de Oliveira Galvão

João Ferreira da Costa

Pianista Ariosto

Dr. George William Butler

Belarmino da Costa Dourado

Alfredo José de Azevedo

Hotel Familiar e Influência Italiana em Garanhuns

O Acolhedor Hotel Mota

A Lenda da Mulher da Madrugada

Tiro de Guerra Dantas Barreto

Coronel Argemiro Tavares de Miranda

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Garanhuns Berço e Casulo da Família Mochileira - Volume I

Autor: Anchieta Gueiros & Ulisses Viana

Tipo: Novo

Ano: 2025

Páginas: 40 (Livro com Lombada Canoa e grampo)

Medidas: 15x21

R$ 8,00 + frete

 “Garanhuns Berço e Casulo da Família Mochileira - Volume I”, traz biografias de importantes personagens da Família Mochileira nos séculos XIX, XX e XXI, figuras que se destacaram na Política, Cultura, Educação, Religião, Medicina e na vida militar, alguns reconhecidos além das fronteiras pernambucanas. A leitura desta obra nos proporciona conhecer as origens e os feitos de cada biografado. Revela fatos marcantes, curiosidades, imagens, e nos dimensiona para o momento histórico para que o leitor possa compreender os acontecimentos e a importância dos personagens para a História.

Volume I

A Família Mochileira - Osvaldo Gonçalves de Medeiros

Garanhuns - José Inácio Rodrigues

A Mochila

Manoel Ferreira de Azevedo e Simôa Gomes

Micael de Amorim Souto e Maria Paes Cabral

Antônio Vaz da Costa e Luiza Dantas Soares

Os Vales Férteis da Vila de Brejão de Santa Cruz

Os Cafés Finos de Brejão

Organização Política de Brejão

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Retalhos de Garanhuns - Volume X

Autor: Anchieta Gueiros & Ulisses Viana

Tipo: Novo

Ano: 2025

Páginas: 39 (Livro com Lombada Canoa e grampo)

Medidas: 15x21

R$ 8,00 + frete

Volume X

O Carnaval em Garanhuns no Início do Século XX

Jerônimo Gueiros

18 de Agosto na História de Garanhuns

Um Certo Capitão Pedro Rodrigues

Antônio Isaac de Macedo

Garanhuns Entre as Décadas de 1940 e 1960

Antônio Hilário Sobral

Apolônio

Madre Bernadete Berardo Loyo

Assisão faz show inesquecível em Iati

Lívia Souto, Assisão,  Anchieta Gueiros e as vocais da banda

Aos 84 anos o "Rei do Forró" este ano completa 62 anos de carreira com 826 músicas gravadas por diversos artistas. Assisão é Patrimônio Vivo de Pernambuco

Neste domingo (10), a cidade de Iati, em Pernambuco, testemunhou a 9ª edição da Festa da Agricultura. O evento contou com uma apresentação inesquecível do cantor de forró Assisão, que contagiou a todos com seu genuíno estilo musical nordestino.

História de Vida

Nascido da Fazenda São Miguel, Francisco Assis Nogueira, popularmente chamado de Assisão, ganhou reconhecimento mundial com suas canções e se transformou em um símbolo da música regional.

Com 84 anos, o músico tem um vasto histórico. Além de ser um notável compositor e intérprete, ele se destaca como um pioneiro. Assisão foi um dos primeiros artistas do forró a inserir, desde o começo dos anos 80, os sons da guitarra, baixo, teclado e bateria em suas composições, e mesmo com essa abordagem inovadora, manteve a essência do verdadeiro forró.

O artista integra uma geração de forrozeiros, junto a nomes como Jorge de Altinho, Alcimar Monteiro, Flávio José e Novinho da Paraíba, que são considerados defensores do autêntico forró, aquele inspirado por Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Trio Nordestino e Dominguinhos. Apesar da forte concorrência com grupos que distorcem o estilo, Assisão continua a ser uma das principais atrações nas grandes e renomadas festas juninas do Brasil, como em Caruaru e Campina Grande. Além disso, o cantor se destacou por suas diversas aparições em programas de televisão, como o Clube do Bolinha, na TV Bandeirantes nos anos 80, e em várias outras emissoras ao longo dos anos 90 e no início do século XXI.

Assisão já lançou 46 discos e é autor de mais de 800 composições, suas músicas também fazem sucesso na voz de outros cantores como Elba Ramalho e o Trio Nordestino. Entre os seus grandes sucesso se destacam: “Alegria e Sorriso”, “Peixe Piaba” “Eu Tenho Uma Novinha Pra Você”, “Já Saiu Rock, Tango, Rock” e “Agora é Forró Que Vamos Ter”, “Pau Nas Coisas”, “Pequenininha” que já possui mais de 240 regravações, e “Esquenta Moreninha” (Esquenta moreninha/ tem uma fogueirinha no meu coração…/ Eu vou cair na brincadeira nesse São João/ levar meu bem junto à fogueira nesse São João / não quero saber de tristeza nesse São João/ quero alegria e muita festa nesse São João…) que é considerada por muitos como um dos Hinos do São João.



Terezinha, Maria Andreia, Anchieta Gueiros e Lívia Souto


Lívia Souto e Anchieta Gueiros


Terezinha, Maria Andreia, Anchieta Gueiros e Lívia Souto


Assisão e Anchieta Gueiros


Edson, Anchieta Gueiros, Marcelia, Maria Calado, Lívia Souto, Maria Andreia e Ana Luisa

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Anchieta Gueiros no Sítio Aguazinha


Anchieta Gueiros na ordenha | Sitio Aguazinha, Iati - Pernambuco | Setembro de 2021 | Créditos da foto: Carlos Alberto (Azulão)

quarta-feira, 6 de agosto de 2025

Cassimiro Raimundo


Violeiro Cassimiro Raimundo | Faleceu em junho de 2021, no Sítio Barra do Brito, Águas Belas, Pernambuco | Créditos do vídeo: Anchieta Gueiros.

Padre João Rodrigues, o Semeador de Templos

Por Orlando Calado*

A freguesia de São Bento foi criada em maio do ano de 1853 por uma lei provincial. Desde então, são 157 anos de pleno funcionamento. Vários foram os párocos que estiveram à frente dela. Todos tiveram uma parcela de contribuição para o seu desenvolvimento, tanto material como espiritual, porém nenhum deles teve um desempenho que pudesse ser comparado à grande obra espiritual e material do padre João Rodrigues de Melo. 

Homem empreendedor ao extremo, ele logo conquistou a amizade, a confiança e o respeito dos seus paroquianos. Nunca na nossa história eclesiástica, um sacerdote disseminou, no território de sua paróquia, tantos templos os quais visitava constantemente dando o conforto necessário aos fiéis, moradores nos sítios e povoações, que antes precisavam se deslocar para a matriz a fim de tomar parte nos ofícios religiosos, como missas, novenas, batizados e casamentos.

Nosso saudoso pastor nasceu em Custódia, sertão pernambucano, no dia 16 de maio de 1897. Era filho de Nemésio Rodrigues de Melo, nascido em 12 de dezembro de 1866 e falecido em 10 de junho de 1931, e de Justina Pereira de Melo, nascida em 26 de setembro de 1871 e falecida em 26 de setembro de 1931 com exatos 60 anos. Seus pais eram pessoas exemplares e amigos fiéis que sempre tiveram, em Custódia, suas portas e muito mais seus corações abertos a todos quantos solicitavam auxílio ou uma palavra de consolo num momento de dor e de aflição. 

Naquele tempo, as famílias mais esclarecidas incentivavam um filho a seguir o sacerdócio católico, pois era uma maneira de demonstrar toda a sua fé. João, criado em ambiente de religiosidade, sentindo-se com vocação para o serviço religioso, atendeu ao pedido dos pais, tendo sido ordenado no dia 8 de dezembro de 1922. O ano de 1931 foi um ano particularmente de grande tristeza e dor para o jovem sacerdote João Rodrigues de Melo, pois que num lapso de pouco mais de três meses perdia o pai e a mãe, seus esteios na fé e na religiosidade. 

Esse triste episódio fez com que o sacerdote redobrasse suas forças e partisse para realizações em que se entregou de corpo e alma em benefício dos mais necessitados, assim como do progresso material de sua gente por demais sofrida pela escassez de recursos.

Iniciando a carreira sacerdotal, João Rodrigues serviu como vigário de Cimbres, Barão do Rio Branco (hoje Arcoverde) e de Belém de Maria. Tomou posse como pároco de São Bento no dia 11 de fevereiro de 1934, encontrando no território de sua paróquia apenas cinco capelas. Foi um construtor de templos como a grande igreja de São José da então vila de Capoeiras e mais as capelas de Mulungu, Espírito Santo, Campo Limpo, Papagaio, Queimada Grande, Pimenta, Cacimbão, Beira-Mar, Maniçoba, Alegre e Jurubeba, reconstruindo as de Feijão, Pindorama e Salobro.

João Rodrigues, homem dinâmico e empreendedor, foi o fundador e presidente da Cooperativa dos Produtores Agropecuários de São Bento do Una, tendo erigido a sede e armazéns da entidade, hoje em ruínas. Ele foi um homem muito querido e admirado não só pelo seu elevado espírito público, mas pelo carinho que devotava a todos, ricos, remediados ou pobres. Fazendeiro e criador de gado bovino tornou-se homem de recursos. Sabedor de que em São Bento havia carência de habitações, construiu, com recursos próprios, ruas de casas, onde cobrava simbólicos aluguéis que logo eram consumidos pela inflação dos meios de pagamento.

No dia 11 de fevereiro de 1959, quando completou vinte e cinco anos à frente da paróquia são-bentense, foi agraciado com o título de cônego. Em São Bento do Una, homem de hábitos simples, foi amado, idolatrado e respeitado por toda a população e tido como o maior pároco de toda a nossa história eclesiástica e pessoa que influenciou positivamente várias gerações de paroquianos. Seu dinamismo era tanto que conseguiu colocar a paróquia de São Bento em primeiro lugar em movimento religioso na diocese de Garanhuns, composta, na época, por mais de duas dezenas de freguesias, conforme deixou assinalado, com propriedade, a historiadora municipal Ivete de Morais Cintra em seu livro: “São Bento do Una: formação histórica”.

O cônego João Rodrigues de Melo faleceu relativamente moço, aos 66 anos de idade, no domingo, 7 de julho de 1963, deixando a cidade consternada com tão grande perda, pois o povo tinha certeza de que outro pároco de fibra e empreendedor como ele dificilmente surgiria. Os sinos de sua igreja dobraram em sinal de pesar pela grande perda. A cidade parou. O povo chorou. 

O sepultamento ocorreu no mesmo dia do passamento. Uma incalculável multidão o levou à sua última e definitiva morada no cemitério municipal ao som de tristes marchas fúnebres executadas pela centenária Banda Musical de Santa Cecília. À beira da sepultura, vários oradores se fizeram ouvir. Palmas, soluços e vivas ao grande homem partiram da multidão emocionada com tão grande e inestimável perda, pois João Rodrigues foi uma personalidade central e parte integrante da vida da cidade, durante os mais de 29 anos que esteve à frente da paróquia.

Na missa de réquiem pelo primeiro aniversário da morte do cônego João Rodrigues, o celebrante, padre Antônio Barbosa, emocionado, recordou a saga do homem que honrou como ninguém o múnus sacerdotal a que se obrigou, ou seja, o encargo da orientação e da defesa do seu rebanho:

“Uma palavra de prontidão sempre esteve em seus lábios e um transbordamento de alegria sempre presente, com quem se encontrava pelas longas caminhadas. A queixa de um sol queimante ou de frio impertinente não lhe fazia resistência, por uma travessia em busca da ovelha necessitada. Mesmo que, fanhosamente, criticasse o cavalo trotão do matuto carrancudo nem assim se fazia omisso no cumprimento do dever. 

Amigo de todas as horas, serviçal a toda prova, generoso, hospitaleiro, atencioso para quem o procurava. A agilidade e prontidão em servir se converteu em paralisia e quietude sobre o leito de sacrifício. Com voz sumida ainda perdoava os pecados; no recanto da dor ainda celebrava o santo sacrifício, nos braços dos amigos ainda regenerava o batismo. Quis morrer como vigário de São Bento. Desejava completar o sacrifício de sua vida como pai da grande família e como pastor do amado rebanho”.

João Rodrigues de Melo, o sertanejo forte e destemido, filho de pais exemplares, dedicou toda sua energia vital em prol das causas que dignificam a pessoa. Foi o semeador de templos, o pregador firme e resoluto na defesa da fé, da esperança e da caridade. Foi um homem do seu tempo, tendo trocado o cavalo trotão do matuto por uma baratinha Ford 29, com a qual muitas das vezes esteve em Mulungu, enfrentando estradas carroçáveis, chuva, poeira, calor, riachos a transbordar, mas sempre trazendo uma palavra de amor e de solidariedade aos enfermos. 

Ele foi um edificador, um semeador e não merecia jamais sofrer o que sofreu no leito da morte. Amou sua paróquia como um pai extremoso ama os seus filhos. O seu sacrifício não terá sido em vão porque jamais será esquecido por todos aqueles que tiveram a felicidade de com ele conviver e receber dele os conselhos que forjaram cidadãos resolutos e solidários. Ele se foi, porém está eternizado num busto na praça são-bentense que tem o seu venerável nome.

*Orlando de Almeida Calado é Bacharel em Direito,  Ciências Contábeis e Historiador

Foto: Cônego João Rodrigues de Melo.

Conselhense escreveu livro sobre Padre Cícero Romão Batista

Maria da Conceição Lopes Campina

Eduardo Hoornaet*

No decorrer do ano de 1983 encontrei, numa humilde casa camponesa a uns dez quilômetros da cidade de Juazeiro do Norte, no Ceará, com uma senhora que se apresentou como sendo Maria da Conceição Lopes Campina e que me entregou dois volumes, o primeiro composto de doze cadernos de 50 páginas cada, com folhas de 20 por 30 cm centímetros (formato grande) num total de 656 páginas de texto corrigido, escrito a mão com caligrafia muito regular e legível e intitulado:

"Voz do Padre Cícero Romão Batista, aos povos do mundo inteiro e aos romeiros, seus sermões, suas práticas, suas falas na janela de sua casa e suas práticas na igreja, no tempo em que ele celebrava a sua santa missa e suas falas depois que foi suspenso de celebrar".

MINHA MÃE TRABALHOU PARA O PADRE CÍCERO

No momento de confiar-me os cadernos, Dona Conceição conversou sobre sua vida: "Sou de Bom Conselho em Pernambuco. Meu pai morreu quando estava com um ano e seis meses. Minha mãe Teresa me trouxe com a idade de sete anos e oito meses, no ano de 1920. Entre 20 e 22 minha mãe trabalhava para o Padre Cícero no Catolé, apanhando algodão e recebia dinheiro da mão dele. O Padre tinha um orfanato em frente da matriz com nome Jesus, Maria, José. Minha mãe me entregou a ele em 22, com dez anos. Saí em 1929. Em 22 só tinha três meninas no orfanato. Depois ele botou 18, tudo pequenas. Ele ia muito lá contava histórias, dava conselhos.

O orfanato existiu até depois da morte dele em 1934, e o  Padre Macedinho entregou para as irmãs Missionárias (de Jesus Crucificado) e elas venderam para o colégio. Eu me casei em 1929. Ia lá tomar benção e tinha direito de entrar. Quando ele era velhinho, ficou cego, a gente ficava bem pertinho. Quando foi em 1974 minha filha enlouqueceu. Então fiz promessa com ele e com Nosso Senhor Jesus Cristo se for servido de aparecer um remédio que a menina melhorasse, pelo menos que pudesse me ajudar, eu escreveria as profecias dele e tudo que soubesse da vida dele.

Eu prometi escrever toda a vida dele dentro de um ano, e mais cem profecias. Em 1974 escrevi cada dia um pedacinho até que terminei. Quando acabava de preparar o almoço escrevi do que vi e do que os primeiros romeiros disseram".

Organizador dos textos: Eduardo Hoornaet

Revisão e índice analítico: José Joaquim sobral

Fotos: Padre Pedro Lapo

Publicado Pelas Edições Paulinas

São Paulo -SP - 1985

ISBN 85-05-00297-0

Foto: Dona Conceição escrevendo "Voz do Padre Cícero".

O Estatuto da Vida - Paulo de Melo

Produção Musical: Beto Viola e Deir

Composição: Paulo de Melo

Paulo Dácio de Melo é poeta, cantor, escritor, cronista, repentista e um defensor da natureza.

Tendo escrito seu primeiro livro poético intitulado “O Respaldo do Progresso" em   2017 . Paulo afirma com bom humor: “O segundo melhor livro do mundo, o primeiro é o do meu professor”. Em 2018 escreveu o segundo livro "Fragmentos" e gravou seu primeiro CD de poesias no mesmo período, também intitulado “Fragmentos”.

Paulo de Melo é proprietário de uma sementeira trabalhando com árvores frutíferas, a exemplo da jaca enxertada, Flores do Deserto, Sumaúma e Baobás, entre outras raridades. Seu objetivo é reflorestar e reparar os danos à natureza por conta do progresso e do mau uso das pessoas. Este tema é o que o inspira a construir suas poesias, crônicas e discursos literários.

Nasceu em Palmeirina, Pernambuco e se criou em Saloá ao lado de cachoeiras e matas. Teve também agregado em sua experiência de vida, passagens em outros estados do país e até mesmo no exterior.

A Feira do Matuto - Sandoval Ferreira

Cultura Popular 

HUMOR, CORDEL E REPENTE

Direção Artística: Everton Kelly

Direção Musical: Gido Silva

Percussão: Fabricio Vasconcelos

Mixagem: Juka Mix

Produção: Michael David

SANDOVAL FERREIRA

Sandoval Ferreira nasceu em 27 de fevereiro de 1983, em Iati, Pernambuco. Morou no Sítio Aguazinha até os seus 15 anos. Filho de  pais pobres morava numa casa sem energia onde a principal atração à noite era a luz de candeeiro a gás. O pai reunia os vizinhos e seu irmão mais velho era quem lia os folhetos de literatura de cordel. Depois Sandoval passou a ler e despertou o interesse pela poesia.

Aos 15 anos mudou-se para o Povoado Bela Vista, também em Iati, onde fez muitos amigos, viveu por lá até os 22 anos.

Aos 18 anos de idade fez uma apresentação de cordel em sua escola para o secretário de educação de Pernambuco, sendo que todos gostaram, foi o que lhe deu motivação para seguir em frente. É técnico agrícola e reside em Garanhuns.

Publicou os livros e CDS: Meu Sertão em 12 Versos - Causos Nordestinos, Porteira Velha se Abrindo Faz Meia Lua no Chão e o CD Humor Cordel e Repente.

Antigos moradores do Sítio Aguazinha, Iati - PE





























Retratos do Agreste

Abril de 2020 - Paulo Cavalcante e Severino Barros Silva (Binga Souto). Sítio Aguazinha, Iati - Pernambuco.

Retratos do Agreste

Encontro de Mochileiros | Da direita para a esquerda: Anchieta Gueiros, Ulisses Viana e Didi da Sanfona. Sítio Aguazinha, Iati, Pernambuco. Abril de 2016.

A FAMÍLIA MOCHILEIRA

"Foram os quatros patriarcas o português Manoel da Cruz Vilela, que vivendo aqui em 1703, anos depois se casou com dona Maria Pereira Gonçalves; Manoel Ferreira Azevedo, aqui chegado em 1707, já casado com dona Simôa Gomes; Micael de Amorim Souto, casado com dona Maria Paes Cabral aqui residente em 1708; e o português Antônio Vaz da Costa, casado com dona Luiza Santos Soares, aqui já residentes em 1716, ele filho do casal português Antônio Vaz da Costa e Luiza Vaz da Costa.

A denominação Mochileira, dada à principal família garanhuense desde o começo da sua formação, provém do fato de haver o Capitão Micael de Amorim Souto, em sociedade com o Capitão Pedro Rodrigues de Pontes, em 6 de outubro de 1717, ter comprado a Lopo Gomes de Abreu, o sítio Saco, denominado a sua parte de Mochila" e assim distinguir da outra parte do terreno. 

Estes mochileiros, pobres ou ricos, são ligados por laços familiares desde a fundação de Garanhuns pela mameluca Simôa Gomes de Azevedo. Ei-los: Azevedos, Soutos, Vaz da Costa, Gueiros, Brancos, Jardins, Ferreiras, Rodrigues, Herculanos, Neves, Dantas, Vilelas, Burgos, Moraes, Rocha, Godois, Carvalhos, Machados, Teles, Furtados, Vanderleis, Cesários, Vandeiras, Correias, Dias, Maltas, Barbosas, Araújos, Pais, Pais de Liras, Noronhas, Macedos, Melos, Medeiros, Barros, Teixeiras, Batistas, e Barretos. Eis aí o Império sem Imperador da grande família Mochileira.

Orgulho do meu rincão: Paulo de Melo

 Produção Musical: Beto Viola e Deir

Composição: Paulo de Melo

Paulo Dácio de Melo é poeta, cantor, escritor, cronista, repentista e um defensor da natureza.

Tendo escrito seu primeiro livro poético intitulado “O Respaldo do Progresso" em   2017 . Paulo afirma com bom humor: “O segundo melhor livro do mundo, o primeiro é o do meu professor”. Em 2018 escreveu o segundo livro "Fragmentos" e gravou seu primeiro CD de poesias no mesmo período, também intitulado “Fragmentos”.

Paulo de Melo é proprietário de uma sementeira trabalhando com árvores frutíferas, a exemplo da jaca enxertada, Flores do Deserto, Sumaúma e Baobás, entre outras raridades. Seu objetivo é reflorestar e reparar os danos à natureza por conta do progresso e do mau uso das pessoas. Este tema é o que o inspira a construir suas poesias, crônicas e discursos literários.

Nasceu em Palmeirina, Pernambuco e se criou em Saloá ao lado de cachoeiras e matas. Teve também agregado em sua experiência de vida, passagens em outros estados do país e até mesmo no exterior.

Retratos do Agreste

Anchieta Gueiros e Carlos Alberto (Azulão)

Anchieta Gueiros e Carlos Alberto (Azulão) | Sítio Aguazinha, Iati - Pernambuco em 2019.

Retratos do Agreste


Da esquerda para a direita: Anchieta Gueiros, Lívia Souto e Maria Andreia. Sítio Aguazinha, Iati - Pernambuco. Festa de São João em 2016.

terça-feira, 5 de agosto de 2025

Álbum de Anchieta Gueiros











Cristiane (prima), Anchieta e Montini


Anchieta e Montini














Ulisses Viana e Anchieta 


Anchieta e primos no Sítio Gameleira






"Sem ódio e sem medo" - Anchieta e Montini, campanha de Marcos Freire ao Senado em 1974. Em pleno Regime Militar Freire vence o pleito para o Senado disputando contra o candidato do partido da repressão











Capela do Colégio Diocesano de Garanhuns - Professora Maria Elisabete Miranda, Monsenhor Adelmar da Mota Valença, Montini e Anchieta. Celebração da Primeira Comunhão no ano 1978

Montini e Anchieta 



Montini e Anchieta




Montini, Anchieta, Silene, Simone e Ulisses Viana (Pai)




Anchieta e Marcos Antônio (Primo). Parque Ruber van
der Linden (Pau Pombo) Garanhuns em 1978




Álbum produzido e organizado por Ulisses Viana de Barros Neto (In Memoriam) e Luzia Gueiros de Barros Viana (Pais de Anchieta Gueiros)

José de Anchieta Gueiros Viana de Barros é agricultor. Nasceu no Sítio João XXIII (Mamoeiro), Brejão, Pernambuco, em 28 de setembro de 1969. Filho de Ulisses Viana de Barros Neto e Luzia Gueiros de Barros. Neto de Luiz de Barros Silva (Lulu), Maria de Barros Silva, Heronides Gueiros de Barros e Maria Pinto de Barros. Bisneto de Raimunda Teles Teixeira (Novinha), Plácido Pinto Teixeira, Manoel Euclides de Barros (Mané de Né), Maria Tenório de Barros (Lica), Ulisses Viana de Barros, Amélia Joventina Guimarães, José Gueiros (Zé Laurentino) e Cordulina de Barros (Cocó). Trineto de Laurentino Gueiros da Silva, Inácia Firmina de Carvalho, Manoel de Barros Silva Né (Tenente da Guarda Nacional), Inácia Padilha de Barros, Antônio Herculano de Barros e Laurinda Tenório de Jesus. Em 2010 resolve criar este blog e através dele resgatar e postar matérias sobre nossa memória. Em julho de 2013 tem o prazer de receber o “Troféu Mauro Souza Lima” que é uma comenda dedicada às pessoas que trabalham voluntariamente em prol de uma sociedade mais justa e humana. Ex-presidente do Instituto Histórico, Geográfico e Cultural de Garanhuns - (IHGCG), e faz parte da Academia Aberta de Letras e Artes do Agreste. (ALAM).

Associação Garanhuense de Atletismo comemora 95 anos de história

ASSOCIAÇÃO GARANHUENSE DE ATLETISMO (AGA)   - Fundada graças a iniciativa de sete rapazes, com sede inicialmente na Rua Dr. José Mariano, ch...