Em 1925 é eleito prefeito em cuja função permanece por todo o período executivo. Em 1929 vamos encontrá-lo no Conselho Municipal, no cargo de Presidente. Neste mesmo ano, por desistência do Prefeito eleito Antônio Souto Filho e o Vice Francisco dos Santos Figueira, na qualidade de Presidente do Conselho, volta a exercer a direção do Executivo da Cidade Serrana, até a sua destituição, resultante da República Velha, em outubro de 1930.
Na sua atividade particular negociava com estivas em grosso e a varejo, "Empório Comercial", além de uma fábrica de beneficiar algodão e um depósito na Rua Dantas Barreto. No mundo social mantém uma intensa atividade.
Euclides foi um administrador probo, procurando realizar seu trabalho com o dinheiro do orçamento municipal, sem auxílio federal, podia concretizar em termos de melhoramentos em uma cidade em permanente crescimento. Na expressão corriqueira: "Não tinha rabo de palha". Ele, lembrando-se da juventude, doou-lhe um parque destinado a recreio, recanto também para encontro de namorados, refúgio do "bulício" da cidade e, de tempos, servindo para as tradicionais "retretas" da Banda Municipal, sendo que, no mês de setembro, de cada ano, usualmente, engalanada para as "Festas da Primavera". Ali foram instalados bancos rústicos de madeira debaixo de eucaliptos, espécie dominante, e alguns abrigos cobertos de palha, além de pistas de patinação, quadra de tênis, campos de voleibol e futebol, este em outubro de 1927 serviu para aterrissagem de "O Garoto", o primeiro avião que tocou em solo da Cidade Serrana. O campo foi todo cercado e a entrada paga.
Euclides era casado com Alice Emília de Moura Souto, ele filho de Belarmino da Costa Dourado, o poeta, e de Ana Alexandrina Correia Dourado. Faleceu em 09 de maio de 1943.
Fonte: Livro "Os Aldeões de Garanhuns" de Alberto da Silva Rêgo.
Foto: Coronel Euclides da Costa Dourado.
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