segunda-feira, 27 de maio de 2024

Coisas de minha terra

Garanhuns/Avenida Santo Antônio/Década de 1960

Flávio Tavares de Lyra*

Estive tantos anos afastado fisicamente de minha terra natal, que ao retornar em julho (2007) passado fiquei agradavelmente surpreendido pelas mudanças porquê vem passando. Por hoje, vou fixar-me numa delas, o Correio Sete Colinas. O amigo de juventude, Marcílio Luna, um grande batalhador pela causa da imprensa local, desde os tempos em que éramos locutores da Empresa de Propaganda Antena, em meados dos anos 1950 chamou-me a atenção para sua existência, já há vários anos. Recebi um exemplar, já de volta a Brasília, por gentileza de um amigo de juventude, Chico de Holanda, a quem muito agradeço. Confesso que li e gostei. Destacaria como sua principal qualidade a variedade de temas que aborda. Todos com muita propriedade.

Li com prazer o artigo de Luzinette Laporte, minha ex-professora de Espanhol, de quem guardo boas recordações, sempre atualizada em relação ao que ocorre na Europa, tratando do tema dos décroissents, que buscam a felicidade nas coisas simples da vida, no meio da tumultuada sociedade de consumo que nos sufoca. Li também o artigo de Pedro Jorge, o menino danado, sobrinho do Padre Adelmar, que infernizava a vida dos professores do Diocesano. Pelo visto, continua preocupado com a pecuária de São Pedro, onde seu pai tinha uma fazenda.

A coluna política de Roberto Almeida nada fica a dever às colunas dos grandes jornais do Recife, só que restrito ao âmbito local. E, como é óbvio, li a matéria sobre o lançamento do livro de minha autoria "Eu e Meus Tempos - Recortes de Memória", que lá fui deixar para as bibliotecas de algumas instituições: Centro Cultural, Colégio Diocesano, Loja Maçônica e Biblioteca Municipal. Também visitei a Rádio Sete Colinas, onde deixei um exemplar para o destacado político Ivo Amaral, casado com minha prima Edjenalva. 

Por último visitei meu parente e amigo Enock Rodrigues Rocha e sua esposa Nael, aos quais muito prezo. Uma visita rápida, mas que nos permitiu recordar bons momentos passados. Tudo isso, saboreando deliciosos biscoitinhos de nata fruta, das habilidades culinárias de Nael.

Fico por aqui. Se Roberto Almeida achar que vale a pena divulgar este texto, candidato-me a escrever outros daqui para a frente, assumindo o compromisso de não fazer marketing do meu livro. (*Transcrito do jornal Correio Sete Colinas de novembro de 2007). 

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