Hábitos sempre determinam ou ajudam a compreender melhor o homem. Gostar de vir ou não à rua é costume. Vir à rua; sentar à mesa de um café; para em algum lugar, para conversar com alguém, são posturas que revelam como pode ser esta ou aquela pessoa.
Observa-se na vida de uma cidade relativamente pequena quem aparece mais, ou menos, na rua . Personalidades, enfim, que ficam algum tempo em um café, que passam andando em via pública, que param na calçada, para conversar em um rápido encontro. Raras são as que fazem isto. Em Garanhuns, em 65 anos de observação, pelo menos, este jornal (O Século) pode informar, com segurança, algumas personalidades que saiam, ou que saem, ou não.
DOM ADELINO
Dom Adelino, bispo em Garanhuns na década de 1960, era visto todo o dia passando, entrando em um banco ou conversando na rua. E andava formalmente vestido. Já o Padre Adelmar, grande figura de educador, jamais teria sido visto assim. A não ser no caminho de casa para o colégio, quando passava andando. O ex-Prefeito Celso Galvão andava pela avenida Santo Antônio. Cumprimentos largos. Bem vestido e de gravata. O Dr. Lito de Azevedo, grande Juiz de Direito, décadas de 1950 e 60, só era visto no fórum ou entrando e saindo de casa. Falando mais dos Prefeitos, todos apareciam na rua, não muito, como o Cel. Figueira e Luiz Souto Dourado.
IZAÍAS RÉGIS
A diferença maior é agora. Izaías Régis, atual Prefeito, é certamente a personalidade que mais foi ou é vista na rua. Quase que diariamente se encontra, muito tempo, nos cafés e nas calçadas. Acompanhado sempre por assessores e amigos, mantém-se em notável descontração. Participa mais das conversas, recebe todo o mundo e cumprimenta os que passam. É um comportamento louvável, em observar-se que faz isto espontaneamente e em horários compatíveis com seu tempo de lazer. Um perfil de prefeito que será guardado pela memória histórica de Garanhuns, provavelmente. (Transcrito do Jornal O Século | Fevereiro de 2017).
Nenhum comentário:
Postar um comentário