domingo, 21 de janeiro de 2024

O Trabalho

Azulão Sítio Aguazinha | Créditos da foto: Anchieta Gueiros
Ordenhador Carlos Alberto 'Azulão' | Sítio Aguazinha, Iati - PE | Créditos da foto: Anchieta Gueiros

Somos humanos, com defeitos e virtudes, fraquezas e coragem, envolvidos em lutas e sacrifícios

A maior realização do ser humano encontra-se no trabalho. O labor constrói, molda, instrui e proporciona diversão. Ramalho Ortigão expressou sabiamente: "O meio mais seguro para alguém amar verdadeiramente sua pátria é simplesmente amar sua profissão." Implicitamente, essa profissão deve ser digna. O patriotismo é revelado quando cada indivíduo desempenha sua ocupação com fé. O trabalho íntegro traz serenidade e felicidade a toda família. O amor pelo trabalho, por mais modesto que seja, revitaliza, transborda alegria e significado. Constitui uma dádiva para aqueles que compreendem estar servindo ao próximo.

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Euclides da Cunha redigiu "Os Sertões" em um modesto barraco de zinco, à margem do rio Prado, durante os intervalos da construção de uma ponte sobre esse rio. Unimos o útil ao agradável, vivendo interligados, dependendo uns dos outros, mesmo nas atividades mais simples, todos participamos do mesmo ideal. Somos um conjunto harmonioso com a mesma finalidade: a sobrevivência. Nossa subsistência está nas mãos daqueles que, sob o sol escaldante, semeiam as sementes; aqueles menos favorecidos, desconhecidos e rejeitados, que não frequentam as 'SOCIEDADES' e não aparecem nos jornais, desempenham um papel crucial no sustentáculo do Estado. Parece paradoxal, mas é a realidade: sapatos, roupas, alimentos - todos passam por um processo árduo de lutas e sacrifícios para que possamos viver uma vida alegre, não apenas vegetar.

Precisamos uns dos outros, independente de quão humildes sejamos; o leite, o café, são prazeres gustativos que passam pelas mãos de trabalhadores humildes, chegando até nós de forma impecável. Somos uma unidade na comunidade, um povo sem distinção de raça ou cor. No entanto, destacam-se indivíduos em todos os lugares, ignorando o valor de muitos. Somos humanos, com defeitos e virtudes, fraquezas e coragem, envolvidos em lutas e sacrifícios. Dependemos uns dos outros porque formamos uma corrente coesa, trabalhando em prol da mesma finalidade: a sobrevivência.

O valor do trabalho, mesmo o mais simples, é inegável. Devemos encorajar o trabalho modesto para que cada indivíduo perceba sua importância como pessoa íntegra e trabalhadora. Lembramos as palavras de Rui Barbosa: "O patriotismo consiste, sobretudo, no trabalho."

Acostumemo-nos ao trabalho, reconhecendo que o progresso e a esperança do país dependem de nossos esforços. Viva ocupado e aprecie os frutos do que você faz. Se estiver cansado, descanse um pouco ou mude de atividade; tudo voltará ao normal. Somos fragmentos dispersos, buscando associação. Imagine uma areia movediça, una os fragmentos, veja sob uma nova perspectiva. Analise, raciocine, medite um pouco... Faça uma retrospectiva e perceba a complexidade: desigualdade.

Trabalhe sempre com amor e dedicação, faça do trabalho sua vida e fonte de diversão. Deixe vestígios de sua passagem por este mundo. Execute cada tarefa conscientemente, sendo responsável por suas ações. Não tente ignorar a realidade, pois você é capaz de discernir o certo do errado. Mantenha-se tranquilo com sua consciência, pois você é um fragmento indispensável destinado a cumprir sua missão. Com amor, dedicação e coragem, acredite, tenha certeza e confiança no amanhã.

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