sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Espelho das Relações

E posso também descobrir o que sou em minhas relações com as árvores e as aves, com as ideias e os livros. Esses conceitos do maior Instrutor do Mundo, devem ser entendidos e sobretudo vividos com intensidade


O mundo conturbado em que vivemos é uma criação do nosso estado psicológico. É como se fora inventado pela rebeldia da transgressão da nossa desobediência ao Senhor do Reino. Esse ato consolidou o movimento do preâmbulo pré-histórico. Consolidou-se o sofrimento que é a sombra do desejo incontido das incompreensões. Rebeldia física não é libertação que todo ser humano aspira vivê-la.

Essa contingência das ações do homem é o efeito da ignorância de sua própria capacidade de criar no Eterno. É a imagem e semelhança do pecado com transgressão, gerando o domínio das trevas. A irradiação dos nossos olhares iluminam o nosso mundo interior como projeção das esperanças  de todos os séculos. Séculos aqui representam os mundos do Eterno Presente, superior ao tempo dos calendários.

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O senso de prioridade no ser humano, é uma das sublimações do auto conhecimento. Sem obstinar aos seus semelhantes na busca do entendimento ele é sempre o primeiro. Dependendo do nosso estado emotivo no ato do apercebimento fluídico. É um estado natural que  nos cabe usá-lo em todos os momentos em que trilhamos, os caminhos que nos leva a seara do humanismo. Do porto seguro do entendimento.

As boas vibrações emanam dos Espíritos e saturam o ar como um todo. A oração, o desprendimento eficaz, a bondade, a caridade, e a fraternidade são contribuição que nós, os encarnados, dão para a manutenção de tal ambiente pela sintonia com a Espiritualidade Superior.

Na esfera dessa espiritualidade todos podem sintonizar seus pensamentos e alcançar a harmonia vibratória que se conjuga em todas as ondas. Não é um privilégio. É uma conquista natural do ser  que alcançou a libertação que a vida oferece a todos nós. A finalidade da vida é alcançar os atributos sublime de existir.

A liberdade de viver consiste na consagração da liberdade da vida dos outros. Os outros são nós mesmos multiplicados. A separação é a morte. Esse salário de fome criado pela mentalidade do capitalismo selvagem, onde o dólar se multiplica. É o egocídio quer dizer  a ambição do ego, isto é, da natureza humana, que tudo se multiplica com a morte da  inteligência escrava do sepulcro da mais valia.

Esses instintos opostos ao Bom, são predominantes entre  os que lutam para manter vivo esse sentimento de cólera. Esse ego agonizante, no centro da exaltação de si mesmo. Contudo, "feliz", é quem feliz se sente feliz" diz o adágio popular. Os injustos sentem-se felizes,  ao lado de suas vítimas que lutam contra os efeitos das suas injustiças.

Essa conduta é predominante entre os homens que vivem  em sociedade. O seu universo mental vive acomodado pelos efeitos dessas ações. Não conhecem senão aquilo que esse universo multiplica. A sociedade é a relação coletiva entre os homens. Eles não querem que exista um desejo completo, por que se isso acontecer causaria muitos incômodos. Tudo que vem de baixo como se constrói torna-se um andamento perigoso.

A temática sedutora é sem dúvida o conhecimento de nós mesmos. krishnamurti  pontifica: "Conheceis bem vosso rosto, porque o tendes visto, muitas vezes, ao espelho. Orai, há um espelho no qual vos podeis ver todo inteiro - não vosso rosto, mas tudo o que pensais, tudo o que sentis, vossos motivos, vossos apetites, vossos impulsos e temores".

"Nesse espelho é o espelho das relações; as relações entre vós e vossos mestres, entre vós e o rio, as árvores, a terra, entre vós e vossos pensamentos. As relações são um espelho em que vós podeis ver, não como desejarias ser, mas tal qual és. Eu posso desejar, ao olhar-me num espelho comum, que ele me mostre belo, mas isso não pode acontecer, porque o espelho reflete o meu rosto tal qual é, e eu posso enganar a mim mesmo. Analogamente, posso ver-me exatamente como sou no espelho de minha relação com os outros. Posso observar a maneira como falo com as pessoas com o máximo de cortesia com aqueles que penso que podem dar-me algo, com rudeza ou desprezo com os que nada me podem dar".

"Sou atencioso para com os temo. Ponho-me de pé quando entram pessoas importantes, mas se entra um serviçal, nem lhe dou atenção. Assim, pela observação de mim mesmo nas relações, posso ver quanto é falso o meu respeito às pessoas, não é verdade? E posso também descobrir o que sou em minhas relações com as árvores e as aves, com as ideias e os livros". Esses conceitos do maior Instrutor do Mundo, devem ser entendidos e sobretudo vividos com intensidade.

"Podeis ter todos os graus acadêmicos do mundo, mas se não conhecidos a vós mesmos, és extremamente estúpido". 

Conhecer a si próprio é a verdadeira finalidade da educação. E o homem educado saber usar o espelho das Relações. (Texto do Dr. José Francisco de Souza (foto) | Garanhuns, 7 de dezembro de 1991).

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