O diálogo possibilita o entendimento entre as pessoas em estado de confraternização
Comunicar-se é natural a todo ser humano. Superior ao tempo e ao espaço sempre existiu o desejo do entendimento. As pessoas são semelhantes, devem ouvir e serem ouvidas. O entendimento entre dois mundos que se integram tem algo de eterno. O isolamento na natureza é a morte. Parlamentar por meio do verbo é a melhor forma de ordenamento social.
A falta de capacidade para se comunicar é carência muito problemática. Negação sintomática de um mutismo sem fundamento de qualquer ordem. O deficiente auditivo usa sinais específicos e habilmente transmite as razões de seu silêncio. Concretiza um ato importante de sua capacidade. Modalidade que se poderia definir como projeção. Estado do Espírito afeito ao estímulo de abertura e de liberdade. Conquista dos mais puros sentimentos humanos. Desejo incontido de libertação do EU. Esses sentimentos em si mesmo representam a alma do império da comunicabilidade. A sua linguagem projeta-se em todas as regiões do universo mental em busca de seu elevado sentido de aperfeiçoamento.
O verdadeiro jornalista é um cultor da humanidade. Humanista por excelência
O diálogo possibilita o entendimento entre as pessoas em estado de confraternização. Os horizonte da vida social se alargam. Onde a palavra falada ou escrita é mais do que um símbolo. Existem vários mecanismos de transmissão do pensamento, em que se traduz o currículo moral e intelectual do comunicante. Telefone, rádio, televisão e jornal. O mais importante veículo de comunicação de massas é o jornal. A persuasão pela publicidade é seu objetivo fundamental. A palavra escrita requer talento e renovação. Jornalismo sem criatividade não é digno desse nome. Talvez seja a única profissão em que o indivíduo tem de começar sabendo. Transmitindo o seu pensamento, o redator, o colunista, noticiarista, o diretor, vai se identificando com o povo e assim cria o seu estilo próprio. Afirma a sua personalidade de intelectual. Nem todos os fatos que ocorrem na vida pública pertencem a gêneses de nossa opinião. Há diferenças de mentalidade e de conceitos. Mesmo assim a imprensa falada ou escrita coloca-se em posição de um intérprete . Usa a sua lógica como ética profissional. O exercício da outra lógica, racional: a vontade, a atenção e reflexão, graças a sua rigidez, os homens mais vulgares podem agir, sem que tenham a menor suspeita à origem dos seus atos. São impulsões de ordem mística ou afetiva.
É inútil tentar com eles emprego de argumentos de ordem intelectual: "Em consequência de sua diminuta faculdade de compreensão, eles votam um desprezo categórico a tudo quanto é superior à sua inteligência". É uma espécie de auto defesa. O homem é uma criatura que vive primordialmente na história e na sociedade, a existência que lhe constitue o ambiente nunca é existência em si mesma - mas sempre em forma concreta de existência social. Evidencia-se que o ser humano precisa de se comunicar para que possa consolidar as suas tendências. Essa temática é importante à participação em todos os setores de seus deveres e obrigações. Para que possa evitar barreiras de resistências contra os consagrados princípios da ética moral e social do verdadeiro homem de imprensa.
O contágio mental constitui um fenômeno psicológico cujo resultado é a aceitação involuntária ou não de certas opiniões e crenças. Isso não deve ser objeto de renúncia por motivos de imposições de ordem pessoal. A psicologia da lógica racional não tem em todos os dados culturais decisão final. O jornalismo sabe tudo isto. Difícil não é escrever certo. DIFÍCIL É ESCREVER BEM. Saber usar esses conhecimentos pelo batismo lustral do dia-a-dia. Torna-se intérprete real da alma das multidões. O verdadeiro jornalista é um cultor da humanidade. Humanista por excelência. Sente que todos os dias e todas as horas precisa renovar-se como um imperativo do seu Espírito de beleza moral e comunicação. (Dr. José Francisco de Souza (foto) | Garanhuns, 21 de maio de 1983).
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