Resplende na terra, num vale virente,
E o grito da seiva que explode na serra,
Atrai o Quilombo e o Cariri.
Do audaz sertanista dos passos ressoam
E alcançam o vale dos bravos Unhanhuns:
Os sangues se mesclam e os campos povoam
Então tu nasceste assim, Garanhuns.
Garanhuns,
Canta alegre a canção que tu és;
Que da paz sejas sempre o cenário,
E teus filhos, do amor os Lauréis.
Canta forte a canção da nascente,
Que fecunda teus vales, teus montes;
Esta mesma canção que da gente
Jorra como as águas das fontes.
Do herói bandeirante tu foste pousada,
Refúgio de negros nos teus alcantis.
Dançaste o toré e fizeste toada,
Promessas, macumbas e ouricuris.
Ó bela Simôa, teus filhos conclama
E lembra teus feitos desde o alvorecer.
A quem bem alto teu nome proclama,
Exulta no hino do teu florescer.
Foto: Parque Ruber van der Linden (Pau Pombo). Créditos da foto: Anchieta Gueiros.
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