Genivaldo Almeida Pessoa
Antes...
Terra de índios valentes
Que habitavam a mata virgem,
Que amparavam, animais, árvores e rios,
Guerreiros e, mais ninguém...
Tupã Deus indígena,
Mandava-lhes forças do além...
Contra qualquer invasão
Às suas terras sagradas...
Os rios de águas límpidas
Corriam serenas pela floresta,
Sem quem tombasse
Uma só árvore ao chão...
Terra de tribos e lendas...
Amazonas era uma só festa
De animais e plantas nativas,
Templo do verde e da vida...
Que protegia com força e fé
Toda raça de animal tal como Arca de Noé...
Ninguém sentia que um dia,
O próprio homem com ambição
Destrói o seu mundo...
O Amazonas sem vida
E a terra sem seu pulmão,
A esperança esquecida, em cada árvore caída,
Que o machado lhe leva ao chão...
O homem sucumbe em sua última "quimera"...
As queimadas ardentes
Que destrói tudo na frente...
É fogo!
E o inferno que lhe espera...
Garanhuns | 2008.
Nenhum comentário:
Postar um comentário