Cyl Gallindo | Fortaleza, 1972
O chão onde te plantas, Senhora Roseira, me agrada.
Tua raiz-matriz, Senhora Roseira, me agrada.
Teu caule- madeira, Senhora Roseira, me agrada.
Tua folha-outoneira, Senhora Roseira, me agrada.
Teu espinho-garra, Senhora Roseira, me agrada.
Mas tua rosa... insolente,
com ar de quem usa o máximo da beleza,
acima de tudo perfumada... Senhora Roseira, me assombra:
diz-me ela que nenhum homem é maior do que a leve queda de uma pétala.
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