Genivaldo Almeida Pessoa* | Garanhuns, 2006
Não me negues nunca o amor que me tinhas.
Tu já fosses minha,
Não podes negar...
Não peques então,
Pela negação
Enveredando pelos caminhos anversos à razão.
Seguirás caminhos sem rumo,
E por certo ingerirás o sumo
De algum "fruto proibido".
O homem quer por ti foi esquecido,
Não mais te amarás;
Pelo mundo te arrastarás...
Tempos passados e tão bem vividos,
Hoje estão envelhecidos
Como jornais velhos encostados...
Hoje,
O ser amado, sentido,
Lembra só o passado...
Recebes agora apenas,
O aceno de um adeus dolorido,
Sem remédio para nosso amor ferido...
*Professor, poeta e escritor.
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