quarta-feira, 2 de agosto de 2023

Reveses


Genivaldo Almeida Pessoa* | Garanhuns, 2006

Não me negues nunca o amor que me tinhas.

Tu já fosses minha,

Não podes negar...


Não peques então,

Pela negação

Enveredando pelos caminhos anversos à razão.


Seguirás caminhos sem rumo,

E por certo ingerirás o sumo

De algum "fruto proibido".


O homem quer por ti foi esquecido,

Não mais te amarás;

Pelo mundo te arrastarás...


Tempos passados e tão bem vividos,

Hoje estão envelhecidos

Como jornais velhos encostados...


Hoje, 

O ser amado, sentido,

Lembra só o passado...


Recebes agora apenas,

O aceno de um adeus dolorido,

Sem remédio para nosso amor ferido...

*Professor, poeta e escritor.

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