Quando cheguei em Garanhuns, em janeiro de 1961, fui indicada pelo Padre Bartolomeu Araújo Carvalho às irmãs de Fátima, para uma vaga de professora, pois tinha me formado em dezembro de 1960 em Palmares, no Colégio Nossa Senhora de Lourdes, dirigido pelas freiras da Ordem de São Francisco. (Eram freiras de hábito e regime de clausura).
Foi o Ginásio do Arraial que me acolheu e foi lá que tive a minha primeira experiência como professora. Em 1961 ensinei francês na 1ª série ginasial. No ano seguinte, passei a ensinar o curso primário exatamente na 2ª série, pelo período de três anos.
No ano de 1972 fui aluna do Ginásio do Arraial fazendo o 4º ano pedagógico. Logo, sou ex-professora e ex-aluna do atual Colégio Mons. Adelmar da Mota Valença.
Fiz essa introdução para, em seguida, falar um pouco sobre Mons. Adelmar. Então, vamos lá!
Comecei a ouvir falar do Mons. Adelmar na década de 60, quando vim morar em Garanhuns.
O que dizer de Mons. Adelmar? É difícil, mas vou tentar...
Mons. Adelmar era uma pessoa tímida, não gostava de elogios. Era simples, não gostava de pompas. Era sincero, não gostava de subterfúgios. Era culto, não gostava de vaidade.
Quando diretor do Colégio Diocesano seus objetivos eram:
- Moral e civismo;
- Religiosidade;
- perseverança;
- Cultura...
Monsenhor Adelmar era, é e sempre será: o pacificador, o herói, o promotor da paz, o exemplo de humildade, o exemplo de ser humano...
No seu semblante sisudo, na sua voz mansa ou nas suas palavras ásperas, sempre transmitia sinceridade, coração humano e sobretudo Amor para com os pobres, para com quem procurava a sua ajuda.
Garanhuns, Setembro de 2008.
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