Créditos da foto: Anchieta Gueiros |
Elas representam grandezas escondidas.
Nômades do espaço,
caminham, correm, fogem, escondem-se.
Eternas crianças, desenham brinquedos,
passeando no ar...
Modelam figuras, e ...
qua's artistas plásticas da forma,
trabalham campos, árvores, homens e feras.
Ao sopro dos ventos, ou sob a carícia da brisa,
flutuam vagabundas, vagamundas,
num casamento festivo de forças.
Recebendo o beijo de energias viajoras.
engravidam-se em fortes ventres aquoosos.
Depois...
Rebentam-se, despejando das alturas,
- a fertilidade dos campos,
na alegria cantante de flores que se abrem.
Seu discurso, em palavras de silêncio,
fazendo excursionar em matizes de beleza,
- a luz de um sol nascente,
- ou a policromia de um poente.
cinzela a arte do Infinito.
Suas mãos, sem serem mãos,
- na tecitura de variegados fluídos,
empunhando mágicos pincéis,
vestem de cores - o mundo e os seres,
- ostentando em maravilhas, - a natureza.
Apresentando o colorido de tecidos mil,
escrevem o amor pelos ares,
derramam poesia pela Terra!
*Jurista e escritor / Garanhuns, 21 de maio de 1988.
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