No dia 15 de janeiro, dia que chegou a notícia do assassinato do Coronel Júlio Brasileiro no Café Chile em Recife, estava o jovem na casa do tio Manoel Jardim quando a casa foi atacada por partidários do Julismo e foi um dos membros da família Jardim que relutou para que o seu tio Manoel Jardim não se recolhesse a cadeia, devido as ameaças hostis que se escutavam pelas ruas de uma vingança aquela família.
Momentos antes do ataque fatal a cadeia, Gonzaga Jardim fora visitar os tios Manoel Jardim, Francisco Veloso, Argemiro Miranda e Júlio Miranda, infelizmente quando confortava seus parentes foi apanhado de surpresa com o cerco a cadeia e posteriormente a invasão do quarto da Guarda Nacional, sem chances para empreender uma fuga assim como todos que estavam ali indefesos, não lhe foi poupada a vida pelos facínoras. O seu primo e escritor Luiz Jardim escreveria anos depois um livro intitulado As Confissões do Meu Tio Gonzaga.
Fonte: Livro Anatomia de uma Tragédia - A Hecatombe de Garanhuns - Mario Márcio de Almeida Santos.
Foto: Bico de Pena do artista plástico Espedito Dias
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