A luz, do sol, das estrelas, da lâmpada, do fogo, é, aos olhos, o meio de inteiração da existência de tudo. Ver é a maior perfeição do ser. E, junto à luz, vem o entendimento, a compreensão, que é visão do cérebro e da alma
. Aí, está a diferença maior entre os homens. A forma de compreender. Há verdadeiras cegueiras de uns, apesar dos olhos. Assim, se é bom haver a luz, igualmente é a lucidez do entendimento. Essa faculdade da existência transcende a outras formas de materialidade. É infinita.
*João Marques dos Santos, natural de Garanhuns, onde sempre residiu, é poeta, contista, cronista e compositor. Teve diversas funções nas atividades culturais da cidade: foi Presidente da Academia de Letras de Garanhuns, durante 18 anos, Diretor de Cultura do Município e, atualmente, é presidente da Academia dos Amigos de Garanhuns - AMIGA. Compôs, letra e música, o Hino de Garanhuns. Mantém, desde 1995, o jornal de cultura O Século. Publicou quatro livros de poesia: Temas de Garanhuns, Partições do Silêncio, Messes do azul e Barro.
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