Natanael de Vasconcelos | Garanhuns, 31/07/1976
É mais uma rosa que tomba amortecida
Sem colorido, murcha e sem dor
É mais um ano que se vai da vida
Sem ternura, sem carinho, sem amor.
E com o passar continuo do tempo
Já não sinto forças para o que pelejo
E a cada falha, cada contratempo
É mais um sonho que desfeito vejo.
Mas, porque parar se assim eu sou...
Se nasci p'ra luta e lutando vou
Sempre em busca d'aquilo que almejo?
Pois, não há desânimo! Vou realizar,
Enquanto me for dada força p'ra lutar,
Tudo que pretendo, tudo que desejo.
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