(à memória de Ivo Amaral)
João Marques | Garanhuns
Rua casas chão de flores
uma duas sete colinas
e sete céus das grandes praças
é Garanhuns de brisa e vistas
que se derramam nas fontes
o tempo que chega lhano
vem das lembranças
de subir ladeiras
tamanhão de catedral
e os degraus e as alturas
os momentos da praça
palmeiras e o cedro antigo
paisagens da natureza
que se contrói
com eterno encanto
e os cantos poéticos da garoa
que dá a vestimenta alva
dos céus que vão chegando
Garanhuns do meu passado
e do meu eterno futuro
que são vistos nas esquinas
a vida os ares de fantasia
de um tempo que floresce
sempre primavera sempre
com o Relógio de Flores.
Foto: Ivo Tinô do Amaral.
*João Marques dos Santos, natural de Garanhuns, onde sempre residiu, é poeta, contista, cronista e compositor. Teve diversas funções nas atividades culturais da cidade: foi Presidente da Academia de Letras de Garanhuns, durante 18 anos, Diretor de Cultura do Município e, atualmente, é presidente da Academia dos Amigos de Garanhuns - AMIGA. Compôs, letra e música, o Hino de Garanhuns. Mantém, desde 1995, o jornal de cultura O Século. Publicou quatro livros de poesia: Temas de Garanhuns, Partições do Silêncio, Messes do azul e Barro.
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