Em Garanhuns ele estudou na escola Arthur Maia e depois no Ginásio, como era chamado no início o Colégio Diocesano. Depois continuou seus estudos fora, trabalhou e morou uns tempos no Recife, passou pelo seminário de Olinda, voltando posteriormente para a Suiça Pernambucana, onde ficou até os últimos dias de sua vida.
Padre Adelmar assumiu a direção do Colégio Diocesano em 1938. Passou 44 anos dirigindo o educandário, que ganhou fama e projeção graças ao seu trabalho, à rígida disciplina, ao corpo docente preparado e a orientação religiosa, que trabalhava ao mesmo tempo a "Ciência e Fé".
Pelas salas do Diocesano passaram muitas pessoas que se projetaram na vida. Na medicina, no direito, na política, na engenharia, em diversas profissões. Os ex-alunos Amílcar, José Inácio, Ivo Amaral, Luiz Souto Dourado, Silvino Andrade e Aloísio Pinto foram prefeitos da cidade. Paulo Guerra, filho do governador Paulo Guerra, terminou deputado estadual. E Carlos Wilson Campos, que foi deputado, senador e governador de Pernambuco.
É o maior benemérito do Colégio Diocesano de Garanhuns, sendo um dos maiores exemplos de educadores do Nordeste. Em sua administração à frente do Diocesano, construiu 2 pavilhões de aulas, o auditório, a capela, a cozinha e o refeitório, a quadra de esportes, a piscina, o prédio do Curso Primário e o Ginásio do Arraial, que hoje com justiça chama-se Colégio Mons. Adelmar da Mota Valença.
Como educador, graças ao seu grande trabalho à frente do Diocesano, foi com justiça que recebeu dezenas de medalhas e diplomas. É cidadão honorário de Garanhuns, Brejão e São Bento do Una.
Mons. Adelmar é o grande Mestre do Colégio Diocesano de Garanhuns, o verdadeiro Gigante, que para perpetuar sua lembrança, a praça onde fica o Colégio recebeu o seu nome. Ao grande sacerdote, educador e amigo, fica a eterna gratidão de todos que um dia tiveram a oportunidade de frequentar o velho casarão. Faleceu em 08 de agosto de 2002.
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