O processo desse acontecimento é de natureza mutável. Esse estado se observa em tudo. A sua busca é a plenitude. Evidencia-se claramente que o pleno é completo, basta-se a si mesmo. É uma cadeia de acontecimentos internos e externos. Sendo que os acontecimentos do mundo de cada um de nós, projeta-se como reflexos nos atos exteriores. Em geral os conflitos se alimentam de indagações que a mente faz no sentido de se acomodar. Esse apego não é libertação.
Este jogo mental representa o mundo ocasionado a deturpação dos quadros da realidade. Ou melhor, dito, o conjunto de mundos que o homem como força e representação torna-se em criador de possibilidades. Passa a servir como elemento capaz de alcançar a liberdade de ir e vir plenamente. Essa maneira de expressar causa certo incômodo aos estáticos. Aos que vivem longe dos movimentos em que tudo se renova. Essa atitude não é importante é sobretudo vulgar. E na vida não existe vulgaridade. O seu ordenamento é rico e perene de ações modificadoras. Espécie de água corrente que cristaliza o nosso destino purificando os nossos sentimentos na bondade.
Os que não se apercebem deste estado de mutação, vivem limitados pelos sistemas, pelas imperfeições dos clichês sociais, onde não se configura a capacidade de criar no Eterno. Tanto pode ser uma tentativa de atingir um objetivo inadequado, ou talvez mais uma tentativa por meios inadequados. De qualquer maneira o problema deve ser encarado frontalmente. Se nos nos apresenta algo de realidade e esta não pode ser adiada.
É preciso que se compenetre de alguma coisa que representa um pouco de liberdade da vontade. "Essa expressão contém uma certa unilateralidade. Não é a vontade, como função psicológica que é livre. A liberdade pertence, ao contrário, à pessoa humana inteira". A integração do ser humano é condição natural a indeclinável de vários atos de liberdade. É o homem plural em suas ações.
Em tudo que acontece deve haver motivo especial. Disso poucos sabem e outros, por conveniência, silenciam. Assim muitos podem ser seguidores do destino. Gerado por falta de apercebimento ou por ignorância de motivos e causas. Geralmente tudo isto está dentro de nós mesmos. Cada um pode criar o seu destino. Depois de uma noite triste e sombria poderemos nos levantar para abraçar o amanhã e recebemos o beijo ardente do sol.
O melhor é não gerarmos área de atritos com ninguém. E acreditamos sempre nas pessoas, mesmo que elas passem a falar em línguas diferentes. Mesmo porque seja qual for a circunstância em tudo isto a pessoa mais importante é você. Você deve ser considerada como entidade humana, e como pessoa humana, o seu comportamento não é diferente do nosso mundo mental. O homem age ou funciona sempre como unidade, único e inteiro, em todos as suas possibilidades e aspectos de ser, faz com que não seja supérflua uma classificação das diversas ações e reações segundo tais aspectos. (Texto do Dr. José Francisco de Souza | Advogado, jornalista e historiador | Garanhuns, 08 de junho de 1985).
Nenhum comentário:
Postar um comentário