José Hildeberto Martins | Garanhuns | 2006
Olhinhos fitos, timbrados nos meus,
lindos, misteriosos,
multiplicam-se aos cântaros,
por toda parte mesmo,
até no mais profundo dos meus sonhos.
Estrelinhas cintilantes
botões vivos
azuis
pretos
castanhos
verdes
olhinhos alegres, chorosos,
frívolos, expressivos...
todos eles me trazem lembranças
de outros olhinhos perdidos.
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