Ao lado do filho Rudá Rocha, Zé da Macuca conseguiu transformar o sítio de sua família, localizado na zona rural da cidade pernambucana de Correntes (Agreste), em um dos mais tradicionais polos culturais do Estado, graças à sua inventividade e paixão efusiva pela cultura popular.
A história de Zé e seu famoso Boi da Macuca começam em 1989, quando ele abandona sua carreira profissional para ocupar as terras deixada por seu pai, no Agreste pernambucano. Embora tenha aprendido a cuidar da terra e do gado, Zé descobriu a existência de um boi mítico e brincante que, por ser símbolo da cultura da região, se transformou na sua verdadeira razão de viver. Desde então, ele assumiu o comando da agremiação e levou-a para além das fronteiras de Pernambuco e do Brasil, com cortejos que já desfilaram por Olinda, Recife, Festival de Inverno de Garanhuns (PE) e Festival de Inverno de Ouro Preto (MG), além de turnês pela Europa.
Como polo cultural, o sítio de Zé, em Correntes, abriga anualmente o tradicional São João da Macuca e o Festival Macuca das Artes (festival de artes integradas), eventos que atraem centenas de pessoas ao interior do Estado. Além das festas no sítio, há ainda no calendário da agremiação o Baile da Macuca (prévia de Carnaval em Olinda) e o Forró da Macuca (prévia de São João em Olinda).
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