De Olavo de Campos*
Palmeira e sua casaria branca
Tem aspecto fidalgo de nobreza,
Dizem que é lá do sertão princesa
Matuta alegre, sacudida e franca.
Sei que todo tristor se nos arranca,
Quando, apenas, fitamos-lhe a deveza...
Cofre sagrado e onde a natureza
Todo um tesouro de beleza tranca.
Princesa do sertão, eu te saúdo,
Nesse teu clima perfumado e em tudo
Quanto o teu solo portentoso encerra;
No campo, do verzedo à serrania
Uma brisa que te beija e acaricia
E, enfim, nos teus filhos de tão boa terra.
Palmeira dos Índios, ano 1929.
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