Natanael de Vasconcelos, Santo André/SP, 1971
Aquela faixa enorme desenhei,
Era larga e perdia-se à vista,
Um carro correndo em enorme pista,
Garanhuns cada vez mais eu deixei.
E por todo trajeto onde passei,
Cada vez mais distante eu ficava,
Mas, por todo lugar onde passava
Tua imagem na paisagem retratei.
Hoje distante muitas milhas estou.
Ficar ao teu lado por lembranças vou
E da saudade um amigo serei.
Assim estou neste mundo jogado.
Pela solidão meu peito está laçado,
Mas de ti jamais esquecerei.
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