quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Garanhuns poesia

Bico de Pena de Marcílio Reinaux

Nelson Fernandes

Sua beleza, encantadora,

já pintaram em cores os estetas;

sua magia viva, sedutora,

já cantaram também, grandes poetas.


Para dizer tudo que sinto agora

no desvaneio que esta terra inspira...

Mesmo que sendo uma voz de fora,

ao tom saudoso de moderna lira.


Se meu poema não revela tudo

que representas com real beleza,

Perdoa, Garanhuns, só quis, contudo.

No meu delírio decantar riqueza!


Se aqui viver no decorrer dos anos,

cantarei sempre porque tu existes

serás meus derradeiros desenganos...

o meu consolo para os dias tristes...


E ao terminar a minha pobre vida,

sentindo o frio do feral inverno.

Que tu sejas a última guarida,

para que eu viva neste sonho eterno.

Brejo dos Coelhos, hoje Brejo das Flores, onde residiu e exerceu seu matriarcado, Simôa Gomes de Azevedo, proprietária das terras onde se localiza Garanhuns.

Foto: Bico de Pena de Marcílio Reinaux.

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