Fim de mês, contas para pagar, acertos de conta e tudo que possibilite o novo mês mais livre... ah, um novo mês... assim, a vida, com essa renovação sempre. A vida é assim também, cheia de fins e recomeços. Tudo se transforma, nada acaba em definitivo. Não é mesmo pessimismo pensar que a morte acaba a vida?! Seria a vida dada e tirada? É mais inteligente compreender que não. A vida continua, depois do fim de mês, do ano, dos anos, de uma existência. É mais coerente pensar que a inteligência que cria a vida, não vai matar a vida, mas destiná-la a um novo tempo. Com as mudanças, é claro! A morte é apenas uma passagem, o nascimento é uma nova manhã, o reinício do tempo deixado atrás. O retorno, com mais experiência.
*João Marques dos Santos, natural de Garanhuns, onde sempre residiu, é poeta, contista, cronista e compositor. Teve diversas funções nas atividades culturais da cidade: foi Presidente da Academia de Letras de Garanhuns, durante 18 anos, Diretor de Cultura do Município e, atualmente, é presidente da Academia dos Amigos de Garanhuns - AMIGA. Compôs, letra e música, o Hino de Garanhuns. Mantém, desde 1995, o jornal de cultura O Século. Publicou quatro livros de poesia: Temas de Garanhuns, Partições do Silêncio, Messes do azul e Barro.
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