ANSEIO
Ivanildo Henrique de Almeida
Eu amo a solidão da noite fria,
Nas horas chuvosas do calmo inverno.
Minh'alma anseia pela calmaria
De um lar humilde, cálido e terno.
Desejo a bênção sacrossanta de Maria!
Aliviar as agruras do meu inferno.
Toda sorte de imolação eu faria
Para ter o bem-aventurado beijo materno.
Quero fazer das estrelas meu altar;
Da minha amada, um cenário de carinho!
Da minha vida, o azul do mar...
E quando o sopro benfazeja da morte
Vir convidar-me a participar do seu ninho,
Pedirei a todos que rezem pela minha sorte!
Garanhuns, 19 de Janeiro de 1980.
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