quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Ausência


(À Quiterinha)

Natanael de Vasconcelos | Maceió, 1998

Por onde andas meu amor que não ti vejo?!

E a saudade aumenta esta paixão,

Olhando o mar, sedento de desejo,

Vejo-te solta nesta imensidão.


E desta varanda solitário e triste

Contemplo no mar o clarão da lua,

Que sem respeito a minha dor insiste

Esculpindo a tua silhueta nua.


Ah! Como é triste está aqui sozinho

Sem teu carinho, tendo-te ausente

Em pensamentos, sem achar caminho.


E revivendo apenas tua lembrança,

Busco na saudade que se faz presente

Manter vivo ainda um resto de esperança.

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