(À Quiterinha)
Natanael de Vasconcelos | Maceió, 1998
Por onde andas meu amor que não ti vejo?!
E a saudade aumenta esta paixão,
Olhando o mar, sedento de desejo,
Vejo-te solta nesta imensidão.
E desta varanda solitário e triste
Contemplo no mar o clarão da lua,
Que sem respeito a minha dor insiste
Esculpindo a tua silhueta nua.
Ah! Como é triste está aqui sozinho
Sem teu carinho, tendo-te ausente
Em pensamentos, sem achar caminho.
E revivendo apenas tua lembrança,
Busco na saudade que se faz presente
Manter vivo ainda um resto de esperança.
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