Natanael de Vasconcelos, São Paulo, 08/04/1971
A seca impiedosa queima o chão.
O sol bronzeia a pele da humanidade...
Da chuva?! Todo povo tem saudade,
Pouco a pouco some do homem o pão.
O agricultor de enxada à mão
Vai cortar o mato e de pena chora,
A terra está limpa, Tudo foi embora...
O carreiro?! Morreu o boi, resta o ferrão.
E da terra seca e devastada
Foge a massa, triste e desolada,
Em solo ardente, sol escaldante.
De lágrimas e suor, face molhada
pela dor de ter sido transformada
De herói dos sertões em retirante.
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