Geraldo Ricardo | Garanhuns
Fim da tarde, boquinha da noite
surge no alto a cor prateada,
acompanhada, com os acordes
do velho violão.
Entre a cor prateada,
surge Jacira bela e formosa,
que chora ao poeta,
e vai dormir nos braços de Tupã,
nos acordes do velho violão.
Enquanto Jacira mansamente dorme acalenta
pelos braços do forte Tupã,
o velho violão silencia;
enquanto o poeta descreve
a cor prateada de Jacira.
Garanhuns, 28 de junho de 1980.
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