quinta-feira, 17 de julho de 2025

Deusa

Geraldo Ricardo | Garanhuns

Fim da tarde, boquinha da noite

surge no alto a cor prateada,

acompanhada, com os acordes

do velho violão.

Entre a cor prateada,

surge Jacira bela e formosa,

que chora ao poeta,

e vai dormir nos braços de Tupã,

nos acordes do velho violão.

Enquanto Jacira mansamente dorme acalenta

pelos braços do forte Tupã,

o velho violão silencia;

enquanto o poeta descreve

a cor prateada de Jacira.

Garanhuns, 28 de junho de 1980.

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