Firmo de Santana | Garanhuns | Década de 1940
Cedo. Onze de Maio, Manhã calma e sombria
E já se ouvia cantos de graças às mães diletas.
Tive vontade de ser assim como os poetas:
Dizer versos de amor às irmãs de Maria.
Maria, - mãe de Jesus. Ah! Mas, que dizer a elas?
A música já expressou a luz dessas estrelas
Em notas de humildes e de ofuscantes brilhos
Na senda onde palmilham seus amados filhos.
Na véspera eu fui em direção às lojas. Entrei.
Pulcras joias em profusão. Fiquei contente.
Volto à casa sobraçando tudo que comprei.
Tanta coisa comprei. E em tudo dei um laço
Onde escrevi meu Amor.
Mas faltava um presente:
Meu coração juntar ao dela num abraço.
Nenhum comentário:
Postar um comentário