quinta-feira, 17 de julho de 2025

Mães

Firmo de Santana | Garanhuns | Década de 1940

Cedo. Onze de Maio, Manhã calma e sombria

E já se ouvia cantos de graças às mães diletas.

Tive vontade de ser assim como os poetas:

Dizer versos de amor às irmãs de Maria.

Maria, - mãe de Jesus. Ah! Mas, que dizer a elas?

A música já expressou a luz dessas estrelas

Em notas de humildes e de ofuscantes brilhos

Na senda onde palmilham seus amados filhos.

Na véspera eu fui em direção às lojas. Entrei.

Pulcras joias em profusão. Fiquei contente.

Volto à casa sobraçando tudo que comprei.

Tanta coisa comprei. E em tudo dei um laço

Onde escrevi meu Amor.

Mas faltava um presente:

Meu coração juntar ao dela num abraço.

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