sábado, 3 de fevereiro de 2024

Diferença de Opiniões

Dr. José Francisco de Souza*

Todos nós somos influenciados por ideias e princípios. Como centro de referências esse comportamento nos qualifica indicando à nossa conduta. Cada um  difere dos outros. Não se objetiva pensar bem, sentir melhor, para que a ação seja integral. O modo conjunto não se harmoniza. Quase sempre se exige prazos prioritários para que algo dessa coisa se identifique. É um condicionamento de formas determinantes de um ato de vontade.

Em tudo isso predomina a diferença de opiniões. Então a vontade não é livre sofre um bloqueio específico de coação moral, por muitas vezes irresistível. Então a palavra liberdade perde o seu significado e passa a exigir outra conceituação. A ser substituída por algo vivo e transparente como reflexo da realidade. A realidade inadiável é um ato livre.

Sem a participação egoísta, fundamento do desejo de posse, de domínio vulgar. Em todos os assuntos dessa natureza há divergência palpitante. O indivíduo torna-se intolerante e sistemático porque sente-se fracionado. Perde o senso de ser humano e adquire a categoria de produto. De mais um número no conjunto da escala de produção. Essa temática de ordem psicológica é de alta significação para o homem que sabe entender.

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Baseados, principalmente, em elementos afetivos ou místicos, dependem unicamente de reações individuais que o meio, o caráter, a educação, o jogo de opostos, incessantemente modificam o comportamento do indivíduo. Ele não se apercebe que o articulado do seu mundo vive de atos reflexos.

Há fatos que acontecem em nosso mundo, ou melhor no ambiente em que vivemos, dos quais participamos, que pela sua grandeza esmagadora, mostram-nos quão insignificantes nós somos diante deles, como simples criatura humana. Daí nascem os motivos de se indagar o que cada um dos homens pode fazer, quando na realidade não estão credenciados intelectualmente a opinar com sensatez. Esses são portadores do complexo de autossuficiência e não aceitam qualquer contestação. (Líderes políticos).

O caso das ideias sobre como deve ser a Constituição. Nesse sentido os partidos, com sua maioria numérica, não deve tentar superar o conjunto de ideias e pensamentos baseados nos princípios dos direitos do homem. Há um comportamento sintomático é que  muitos estão exigindo que a constituição seja um ordenamento perfeito. Essa perfeição não existe no próprio homem.

A Carta Magna deve ser o primado do Direito comum, individual, onde a sociedade seja mais justa e mais humana. Aperfeiçoando os homens, a civilização não os transformou, portanto, igualmente. Longe de caminharem para igualdade, como as ilusões democráticas procuram confundir igualdade de oportunidade igual para todos conforme a capacidade de cada um. Não igualdade absolutamente entre os indivíduos que são pela sua  própria natureza desiguais.

A igualdade que foi expressa em texto legais: "Que todos são iguais perante a lei"; Mas a verdade que a lei não é na sua aplicação igual para todos. A contradição desses princípios é um patrimônio moral e intelectual do legislador que sente e age em contradição consigo mesmo. Assim, só pelo fato da sua ascensão progressiva, a civilização, deixa de existir quando as leis são criminosamente interpretadas pelo dogmatismo casuístico.

A árdua tarefa dos que governam no mundo moderno, é fazer viver, sem excessivo desacordo, todos esses herdeiros de mentalidade tão desigualmente adotadas ao seu meio. Inútil seria pensar em nivelá-las. Isso não é possível pelas instituições. Essa temática não é facilmente aceitável - por quem ainda não alcançou que a vida é um processo constante de renovação.

Só a educação do homem nas bases estruturais do Cristianismo social, poderá transformar o ser humano e a sociedade em que ela é a figura central, num verdadeiro criador de amplas possibilidades, cuja renovação moral e espiritual saberá respeitar o direito e diferença de opiniões. (Garanhuns, 14 de fevereiro de 1987).

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