domingo, 16 de junho de 2024

Relógio de Flores nos anos 80

Relógio de Flores

Por Ígor Cardoso*

Em janeiro de 1981, Garanhuns ganhava sua mais nova atração turística: um Relógio de Flores, projetado para adornar a Praça Tavares Correia. Segundo o historiador Ígor Cardoso, a ideia de construir um relógio na já famosa “Cidade das Flores”- também chamada, carinhosamente, de “Suíça Pernambucana” - foi do poeta Francisco Bandeira de Mello. “Bandeirinha”, como era conhecido, residira em Genebra, e, na Suíça (a original), pudera presenciar como o relógio que ali existia “marcava a cidade, sendo ponto de parada obrigatório para fotos, na rotina sempre feliz de todos os turistas”. Nosso relógio foi, portanto, desde as origens, concebido para ser um divisor d’águas em nosso turismo, “simples e de forte registro, com grande efeito multiplicador na divulgação” da cidade. Além disso, seria o elemento inconfundível - e definitivo - a assinalar a semelhança de Garanhuns com suas “irmãs” suíças, especializadas na produção de relógios. A ideia de Bandeirinha foi encampada por Ivo Amaral, e nossa atração já nasceu roubando as atenções e os corações dos garanhuenses e visitantes. A foto, do acervo da família Cardoso, é pouco posterior à inauguração.

Fonte: Instagram  @garanhunsantiga

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